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Se o infante D. Henrique é o traço de união que para todo o sempre, emquanto se não perder a memoria das grandezas passadas com a existencia do ultimo homem, nos liga ao Oriente, cujas portas abrimos, cujos mares devassamos, cujos emporios vencemos, D. Alvaro Vaz de Almada é o vinculo eterno que nos prende ao Occidente cavalheiresco, ás tradições aventurosas do brio militar e do militarismo galante que foram, na Europa da idade-média, a suprema expressão da nobreza da alma humana.

A segurança do porto, a brandura do clima, a fertilidade do territorio adjacente, e a altura das muralhas, assentadas á beira do rio, tornavam-n'a um dos mais ricos emporios do commercio asiatico, e talvez o logar mais adequado para se estabelecer a metropole das nossas conquistas no Oriente.

Chegára o infante D. Pedro de Veneza, onde residíra por muito tempo. Era então, no seculo XV, Veneza a nação que distribuia por todos os portos do Mediterraneo os productos da Asia. Tinha Veneza as mais estreitas relações com o Egypto e com a Persia. Os venezianos devassavam aquelles riquissimos emporios, e conheciam, como nenhum outro povo, a grandeza do Oriente.

Seja alegre ou seja triste A alma, o insecto, a ave, a flôr, Tudo o que ri ou que chora Sente nos raios da aurora A esmola do eterno amor... Os beijos do sol aquecem Tudo o que é velho ou que é moço, O ephémero e o colosso. As rochas e os corações, Os lagos e as ondas bravas, Emporios e solidões, As lagrimas das escravas E os sorrisos das rainhas, As cavernas dos leões E os ninhos das andorinhas.

E não as amaste, como prodigo, e as déstes ao mundo, que t'as ama e as adora nas galerias, nos museus, nos empórios das summas maravilhas do bello! Olha ahi por esses palacios de principes, na Florença, em que premeditaste morrer, olha ahi como as turbas se enlevam no teu genero immorredoiro!

Hoje em toda a America, bem como nas costas e portos das Indias, da peninsula Malaia, dos imperios Birman, China e do Japão, e até da Australia e Nova Zelandia, e ainda em volta até ao Pacifico, se encontram não emporios commerciaes mas tambem pontos de escala de uma navegação prodigiosa, entretida por numerosos e esplendidos navios, onde a architectura naval, a sciencia do engenheiro, e a industria do ferro, nos deixam vêr maravilhas da arte, em typos de magnificencia, solidez e segurança, estabelecendo pela livre concorrencia e pela rivalidade no serviço, aquella activa, permanente, e admiravel rêde de communicações, que o telegrapho auxilia, e que o caminho de ferro ramifica pelos continentes.

Elle é a consequencia da difficuldade das communicações, originada sobretudo pelo obstaculo formidavel das cachoeiras do Madeira, que, cerrando o caminho natural desta região para o Atlantico, obriga seus habitantes a commerciar a grande custo pela costa do Pacifico, vencendo enormes distancias, aggravadas demais pela trabalhosa travessia de duas cordilheiras e seus frequentes ramaes, na qual sahindo de climas tropicaes se galga á altitude das neves perpetuas para depois baixar aos portos daquella costa, d'onde para chegar aos emporios do commercio do mundo é ainda necessario navegar quasi até o polo austral, a fim de effectuar a volta do continente sul americano pelo tormentoso cabo de Horn.

Assim protegeria a agricultura, a nosso ver, a unica fonte de onde jorra a prosperidade dos paizes predestinados pela natureza a grandes emporios agricolas. Os portuguezes emigravam então, como emigram hoje, porque não tem havido ninguem que os attraia seriamente para as riquezas do nosso solo. Mas ainda é tempo.

Até agora tinhamos diante de nós a Grecia, Carthago ou Roma, e feita a historia separada de cada uma d'essas nações, julgavamos que tudo estava feito. Pelo contrario, tudo principiará agora a fazer-se, tomando por elementos de trabalho as ruinas d'esses emporios.

A Asia e a America perderam-nos. O antigo aferro á terra natal, o odio do jugo extranho, o nobre e altivo character de homens livres, o esforço indomavel, deixámos tudo isso pelos palmares da India, pelas minas auriferas da terra de Sancta-Cruz, pelos emporios do nosso illimitado commercio. Puzemos hypocritamente a cubiça de mercadores e as correrias de corsarios á sombra veneranda da Cruz.

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