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Em Romariz informa o Sr. M. Gomes que ha um Crasto, onde appareceram antiqualhas da epoca romana; o que é presumivel e prova ter recebido a influencia dos seus conquistadores.

Et coetera, com a mesma uncção e musica. A morgada sorrira-se para o marido; e elle, para mostrar que tambem percebera o chiste, formou um tubo com os beiços carregados de chalaças mudas, e disse com atticismo velhaco: Versalhada... Ora, a morgada de Romariz, lagrimando com intelligencia na proza da oratoria, assim que algum personagem pegava de rimar, ria-se.

Chamava-se a Honra de Romariz, e fôra dote de D. Genébra Trocozende, no seculo XII, casada com D. Fafes Romarigues, filho de D. Egas, que gerara D. Fuas, e tão copiosa e compridamente se geraram uns dos outros que a final degeneraram na pessoa do fidalgo que mandou vender a casa solarenga, para cruzar ricamente uma dançarina sobre os leões rompantes do seu escudo.

A riqueza chega para os dois. Trata de saber se elle é bom rapaz; e, se fôr, deixa-a cazar que tem vinte annos. José Hipolito creára protectores esperançados no bom exito da tentativa. Os inimigos politicos de Silvestre de Romariz coadjuvaram-no a tiral a judicialmente. O juiz prestou se a interrogar a morgada, visto que ella não podia requerer por seu pulso.

Chamava-se Silvestre de S. Martinho o comprador, que contara na mesa do tabellião de Barcellos vinte e cinco mil cruzados em peças de 7$500 réis. Quantos casaes e leiras o filho de Joaquim Faisca poude comprar á volta da Honra de Romariz incorporou-as no cinto de muralha que foi alargando a termos de arredondar a mais vasta e formosa vivenda do coração do Minho.

As diversões da vida, convencionalmente chamadas prazeres, não perturbaram a suave monotonia de Romaris. D. Felizarda apenas conhecia na arte dramatica o «Santo Antonio» de Braz Martins, e a «Degolação dos innocentes» por onde entrou na vida infame de Herodes. As noites de dezembro aligeiravam-se em Romariz a dormir. Ceavam e digeriam serenamente.

A menina questionada era aquella morgada de Romariz, e o marido o commendador Alvarães. Quanto a philosophia, este acontecimento pareceu-me assaz chôcho; eu pelo menos não lh'a encontrei, por mais que virasse do carnaz os personagens do processo.

Em 1826, quando Silvestre desesperava da fecundidade da esposa, em annos bastante serodios, deu-lhe ella uma menina que se chamou Felizarda. Aos oito annos, a moça, filha unica, e conhecida pela morgadinha de Romariz, bastante espigada e gorda, levava folgada infancia. Aos dezoito annos, compozeram-se-lhe as feições com proeminencias grandes, mas esbeltas.

A morgada de Romariz. O filho natural. Maria Moysés. O degredado. A viuva do enforcado. Obras de C. Castello Branco. Lisboa 1887. Obras de C. Castello Branco. Em publicação. Obulo ás crianças. Porto 1887, 1 vol. Lisboa, sem data, 1866. edição, Lisboa, sem data. 1 vol. Onde está a felicidade?. Porto 1856. edição, Porto 1860. edição, Porto 1864. edição, Porto 1878. 1 vol.

Os funccionarios administrativos e judiciaes de Barcellos zombavam d'elle, e no Pereodico dos Pobres, um Amigo da verdade escreveu que o Silvestre de Romariz, no auge da sua dor, fabricava foguetes de lagrimas. Allusão perfurante que elle soletrou na folha.

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