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São tambem vagabundos, os cigânos, De barbaças intonsas e nojentas, Esguedelhados, rôtos e marrânos, De testa cancerosa envolta em pânos, Escorrendo materias fedorentas... Coitados! Em magótes pelas praças, Para colher esmolas miseráveis, Esbracêjam ridículas negaças E rouquêjam exóticas chalaças, Retorcendo as bocárras execráveis... Pobres cigânos!

O filho da tia Maria das Neves poisou o machado no chão, e, appoiando sobre o cabo as mãos, ficou a olhar para o brazileiro, sem pestanejar, como quem não comprehendia nada do que ouvia; até que, passados momentos, perguntou, meio parvo, ao brazileiro que passeava apressado d'um lado para o outro no alpendre, retorcendo com uma das mãos o bigode: Que lembrança?!

Que hei-de eu fazer, meu Deus? disse ella retorcendo as mãos. «Amarmo-nos respondi exaltado, com quanta força temos, e tirar um recurso da horrivel necessidade. Recurso!... e eu interrompi-a logo: «Fanny! este momento é solemne; não ha que vêr com subtis considerações do mundo e dos ciumes, do passado: trata-se de viver ou morrer. Deante de Deus, te dou em penhor a minha vida. Queres dar-me a tua?

Pero Bedoido, ouvindo a voz do pae dos velhacos, parára junto do postigo, que dava sobre a margem do rio, e retorcendo o bigode piscava os olhos para concentrar os raios visuaes afim de melhor reconhecer quem o chamava. Ayres de Figueiredo parára igualmente. Quem não deve não teme.

E fui andando, como levado, para mais de perto ver, e não perder de ver o espantoso Porém logo outra força acalmou tudo; apenas a água fumegante continuou retorcendo os lodos remexidos, onde boiava toda uma mortandade dos viventes que morrem sem gritar...

A boca e os olhos negros retorcendo, E dando um espantoso e grande brado, Me respondeu, com voz pesada e amara, Como quem da pergunta lhe pesara: 50 "Eu sou aquele oculto e grande Cabo, A quem chamais vós outros Tormentório, Que nunca a Ptolomeu, Pompónio, Estrabo, Plínio, e quantos passaram, fui notório.

Sorrindo, retorcendo o buço, murmurei: «Em todo o caso a fórma de v. exc.^a é um marmore...» Subitamente, á porta que se abrira com estrondo, surgiu Vidigal: Tudo prompto! gritou. Despachei o defunto! O ministro, homem de poesia, e de eloquencia, interessára-se francamente por aquella mumia d'um «collega», e jurára logo poupar-lhe o opprobrio de ser tarifada como peixe salgado.

Torcendo, e retorcendo os vesgos olhos, Vaguêa delirante a vasta furna: A Morte, a propria Morte, ao ver-lhe as furias, Treme no throno horrendo. O Fado, contra quem vomita o Monstro Negra turma de pragas, indignado Manda ronque o trovão, fuzile o raio, E sobre ella desabe. A Furia, remordendo-se, baquêa, E no bojo inflammado o Inferno a sorve.

Com elle estava outro personagem: era velho como a substancia; nos anneis dos seus cabellos vegetavam florestas; a sua pupilla tinha a vastidão azul d'um oceano; e nos dedos abertos, com que cofiava a barba infindavel, caminhavam, como em estradas, filas de raças humanas. «Aqui estão os dois sujeitos», dizia-lhe o diabo retorcendo a cauda.

E outras vezes accrescentava: «O que me prova que eu te amo, é que eu amo tudo que é teu, o teu dôce egoismo até, até a tua colera, mesmo as tuas sublimes injustiças! Depois, ficava subitamente callada, como se algum funebre pensamento, que não ousava confessar, a angustiasse sem desabafo. Eu observava-a, e ella sacudia a cabeça. Depois, retorcendo os dedos, exclamava: «Trahir! trahir sempre!

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