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Oh Pintainho! depressa! Uma sangria! Uma grande sangria bem fresca, que morro... O Pintainho, velhote roliço de cabello amarello, não tardou com o copo appetitoso e fundo onde boiava, na espumasinha do assucar, uma rodella de limão.

E em breve boiava um tenue vulto branco No mar onde fluctua o espirito de Deus! Mais tarde á beira-mar chegava a pura imagem Da mais casta mulher que em vida pude ver. Detinha-se distante: a espuma da voragem meia extenuada aos pés lhe ia morrer! O immenso mar, porém, crescia a cada instante Mais turvo e mais veloz! depois... Não quiz vêr mais.

Mas nada certamente assombrou o Primeiro Homem como um grosso tronco de árvore meio apodrecido, que boiava, descia na corrente, levando sentados numa ponta, com segurança e graça, dois bichos sedosos, louros, de focinho esperto, e fôfas caudas vaidosas. Para os seguir, os observar, ansiosamente correu, enorme e desengonçado.

«Tomava o seu balaio de costura, tirava linha, agulhas e dedal, e sentava-se a coser o dia inteiro á sombra da mangueira do quintal. Ás vezes descuidando seu trabalho, parada co'o olhar ficto na estrada, no mar da phantasia, como um cysne, boiava da corrente á flôr levada. Tal era a mimosa filha do velho Simão da Cruz; de sua velhice o arrimo, alegria, vida e luz.

Longe, longe d'aqui, nas costas da Bretanha, Poetico paiz, que um mar sinistro banha, Vivia, ha muito tempo, um pobre pescador, Que se chamava Amel, com a mulher Pennor. Tinham elles um filho, uma creança loura, Um anjo, que o porvir dos paes inflora e doura; Ao voltarem a casa, alegres, todos tres, Na praia os surprende a noite de uma vez. Crescia o mar veloz, medonho, ingente, forte! N'esse tempo as marés eram vivas. A morte Sobre as ondas boiava, indomita, cruel! Olhando para a esposa, assim lhe diz Amel: «Pennor, vamos morrer! A vaga se aproxima! Viverás mais do que eu! Animo! Sobe acima Dos hombros meus, mulher. Pousa-te bem. Assim. E, ao veres-me sumir... ai, lembra-te de mimPennor obedeceu. Firmando-se na areia, Desapparece Amel na vaga, que o rodeia. «Amel! bradava a esposa; ai, pobre amigo meu! Qual de nós soffre mais? tu, que morres, ou eu, Que te vejo morrer?» E as aguas, que subiam, O corpo da infeliz no vortice envolviam. Olhando para o filho, assim lhe diz a mãe: «Filho, vamos morrer! Olha a maré que vem! Viverás mais do que eu! ! filho, ! coragem! «Sobe aos meus hombros, sobe! e ao tragar-me a voragem, Ai, lembra-te de mim e de teu pobre pae!» E o mar a submergiu. Chora a creança e vae Pouco a pouco afundir-se. Á flor da agua revolta, Apenas fluctua a trança loura e solta... ...Uma fada passou sobre o affrontado mar; Viu o cabello louro, em baixo, a fluctuar; Estende a mão piedosa e, segurando a trança, Com ella attrahe a si a pallida creança. E, sorrindo, dizia: «Ai, que pesada que ésMas viu cêdo a razão; inda segura aos pés Do filho estremecido, a pobre mãe começa A erguer tambem da onda a humida cabeça. Sorriu a boa fada, ao ver assim os dois, E repetiu ainda: «Ai, que pesados sois

E fui andando, como levado, para mais de perto ver, e não perder de ver o espantoso Porém logo outra força acalmou tudo; apenas a água fumegante continuou retorcendo os lodos remexidos, onde boiava toda uma mortandade dos viventes que morrem sem gritar...

Nada cortava a solidão brumosa, nem ais d'amor, nem gritos de facadas. Das nuvens colossaes acastelladas sómente a meia lua silenciosa, boiava em morto ceu ermo d'estrellas, como um navio que perdeu as vellas.

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