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Coitados! não contaram com os apperfeiçoadores, reparadores e demolidores das futuras civilizações que, para pôr as coisas em ordem, tiram primeiro tudo do seu logar. A camara de Santarem, não podendo demolir o arco, tomou um meio termo que appósto que ninguem é capaz de adivinhar.

Eu, que contava acabar com isto mais cêdo, pois levava o serviço adiantado e vae... Como diabo lhe deu o rapaz para vir hoje ao escriptorio?... Bom moço, isso é, um coração de pomba... A cabeça é que... E n'isto de negocio, então!... Eh! eh! eh!... E o pae a imaginar ha pouco... A gente sempre tem cegueiras pelos filhos! Cala-te, bôca, que tambem não pódes fallar! Coitados dos paes!

Ora , Rei, que tamanha terra andamos, Sem sair nunca deste povo rudo, Sem vermos nunca nova nem sinal Da desejada parte Oriental. 70 "Ora imagina agora coitados Andaríamos todos, perdidos, De fomes, de tormentas quebrantados, Por climas e por mares não sabidos, E do esperar comprido tão cansados, Quanto a desesperar compelidos, Por céus não naturais, de qualidade Inimiga de nossa humanidade.

aos moradores de Algouço, coitados! é que ainda não chegára a boa sombra do justiceiro, mas assim mesmo sentiam sua tão viva n'elle, que nas maiores afflicções a voz de todos era sempre: «Valha-nos aqui el-rei D. PedroPor fim valeu, e o caso devia ser escripto com lettras de ouro pela penna d'aquelle honrado e singelo chronista Fernão Lopes, mais poeta do que toda uma arcadia, e grande pintor de vultos e de cousas.

Moem-me as praxes; pesam-me etiquetas, e tudo sei rasgar... menos baetas. Por mais que mire uns outros enfeitados, tão contentes de si, e tão coitados que julgam ser alguem!, não sei... não acho nem honra nem razão no berbicacho dourado, reluzente, sol d'esmalte, do qual em cada raio não ressalte, ante luz de gloriosa eternidade, um feito illustre a bem da humanidade. D'outro modo o que é?

Chilrêiam cotovias nos valádos... Nas largas noites invernais, coitados,

Vamos ficando p'ra traz! A morte é uma gulosa, Gosta de bocados finos. Carnes que cheirem a rosa, Polpa de tenros meninos... Póde ser!... Pois certamente! Nós , ossos esburgados, Nem para a cova de um dente Lhe chegavamos, coitados! No alto mar me contava Um velho de Guimarães Que a terra se embebedava Com as lagrimas das mães... Por isso lhes leva os filhos!... A gulosa!... Quer banquete!

E, nem que viesse, tambem me não veria facilmente. Eu não saio do meu aido, porque não posso, estou velho. Está acabado. Velho não. Mas ao menos tem a consolação de viver em socêgo, com os filhos ao de si, que lhe querem muito. Pois elles, coitados, não têm motivo para me quererem mal. Fiz por elles o que pude... Decerto. Foi sempre bom pae para elles.

Que em seu rancor profundo, sendo christã, não dera ao menos tregoas áquelles que dormiam descançados nas sombras do outro mundo!... Coitados!... Sim; coitados! Empenharam-se juntos na batalha em pró do mesmo rei. Nos mesmos fossos o mesmo morderam. Na mortalha nem isso lhes valeu! Ai! pobres ossos!

Como entidades prestantes, embora talvez não prestem para nada, uns são sabios, outros são navegadores, outros são diplomatas, outros possuem manhas maravilhosas de balcão; mas coitados! em todos se acoberta o microbio desvastador, oriundo dos grandes centros, nascidos da podridão da descrença, do egoismo, da inveja, da cubiça e da misanthropia; e na face e nos gestos alguma coisa assoma do mal de que enfermaram.

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