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Com effeito, mais tarde, quando em seu retiro, escrevia a seu irmão: Agora, por que vos conte O que vi, tudo é mudado: Quando me acolhi ó monte, Por meus imigos de fronte Vi lobos no povoado: e tambem: Polo qual a este abrigo, Onde me acolhi cansado E ja com assaz perigo, A essas letras que sigo, Devo que nunca me enfado, Devo a minha muito amada E prezada liberdade Que tive aos dados jugada.

Pensa mui judiciosamente redarguiu D. Angelica formando com a prolongação dos beiços, e o abrimento dos olhos, um tregeito de mui sisuda approvação e qual conjectura v. s.ª que seja a resposta de seu pae? Não sei, minha prezada senhora... Se fôr negativa? Se fôr negativa... Obedece? Como filho dependente; mas os dias da minha existencia serão poucos, e attribulados... Mas isso é horrivel, sr. !

Polo qual a este abrigo, Onde me acolhi cansado E ja com assaz perigo, A essas letras que sigo, Devo que nunca me enfado, Devo a minha muito amada E prezada liberdade Que tive aos dados jugada. Aqui sômente é mandada Da rezão boa e verdade.

D. Angelica abriu a carta com fervente soffreguidão, e leu o seguinte: «Minha prezada amiga. Sei quanto deve ser-lhe penosa a noticia do triste acontecimento, que hontem se deu. Apresso-me a dar-lhe a certeza do nenhum risco da ferida, e rogo-lhe que se convença d'esta verdade, para ser mais suave a cura. De v. excamigo verdadeiro. Antonio de Almeida

De v. excAmigo de toda a vida, Paulo. Roma, 4 d'abril de 1825 Minha prezada amiga Eu tinha esperanças na minha convalescença moral. O coração, aturdido por padecimentos tumultuosos, cansado e endurecido por cicatrizes de golpes sobre golpes, adormecera extenuado... Eu principiava agora uma nova estação na minha vida. A insensibilidade promettia-me uma tranquilla vegetação.

Faço saber a todos os Meus Subditos Portuguezes, que, sendo incompativel com os interesses do Imperio do Brazil, e os do Reino de Portugal, que Eu continue a ser Rei de Portugal, Algarves, e Seus Dominios, e Querendo facilitar aos ditos Reinos quanto em Mim couber: Hei por bem, de Meu motu proprio, e livre vontade, abdicar, e ceder de todos os indisputaveis, e inauferiveis Direitos que tenho á Corôa da Monarchia Portugueza, e á Soberania dos mesmos Reinos, na pessoa da Minha sobre todas muito amada, prezada, e querida Filha, a Princeza do Gram Pará Dona Maria da Gloria, para que Ella, como Sua Rainha Reinante, os governe independentes d'este Imperio, e pela Constituição que Eu Houve por bem decretar, dar e mandar jurar por Minha Carta de Lei de 29 de Abril do corrente anno; e outrosim Sou Servido declarar que a dita Minha Filha, Rainha Reinante de Portugal, não sahirá do Imperio do Brazil sem que Me conste officialmente que a Constituição foi jurada conforme Eu ordenei, e sem que os Esponsaes do Casamento, que Pretendo fazer-lhe com o Meu muito amado e prezado Irmão, o Infante Dom Miguel, estejão feitos, e o casamento concluido; e esta Minha Abdicação e Cessão não se verificará, se faltar qualquer d'estas duas condições.

E assi acordamos e determinamos que a muito alta e muito excellente e muito prezada a Rainha D. Lianor nossa Senhora seja sempre em sua vida honrada e manteuda, acatada e servida em seu alto e real estado; e por esta mui nobre e leal cidade de Lisboa e povo d'ella lhe seja sempre feito tanto serviço, prazer, e mandado, assi como somos teudos e obrigados por bons e leaes vassallos, e por ser madre d'El-Rei nosso Senhor, assi e pela guisa que lh'o sempre fizemos em vida d'El-Rei D. Duarte, seu marido nosso Senhor, cuja alma Deus haja; e muito mais podendo-se fazer.

Um viuvo e uma viuva são casados em segundas nupcias: ella tem uma filha. D. Farnacia é o nome da mulher: elle chama-se Gonsalo pobre homem que se deixa governar inteiramente por D. Farnacia prezada de fidalga, caprichosa, e gastadora. Gonsalo instigado por D. Farnacia pôs na rua seu filho Bernardo, moço tão sisudo e composto, quanto Leonor, filha de D. Farnacia, é tola, namoradeira e desassisada.

Pera ſeruiruos braço aas armas feito, Pera cantaruos mente aas Muſas dada, So me falece ſer a vos aceito, De quem virtude deue ſer prezada: Se me iſto o ceo concede, & o voſſo peito Dina empreſa tomar de ſer cantada, Como a preſaga mente vaticina, Olhando a voſſa inclinação diuina.

Palavra Do Dia

dormitavam

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