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E não vos fieis nos offerecimentos e muita parte que vos muitos de si agora prometem, para crerdes que o esforço d'estes enfraquentára o dos outros; porque em fim todos, ou a mór parte hão de seguir a vontade dos Infantes, qualquer que fôr, quanto mais que agora pelas praças se solta, que El-Rei nosso Senhor, vosso marido, que santa gloria haja, vos não podia leixar este cargo de reger: este poder demleger regedor do reino era sómente ao reino e aos tres estados d'elle reservado; e d'onde isto agora sae de presumir é que mais jaz.

A Viscondessa via fugir-lhe a felicidade. Chorava. A esposa tambem chora, ao ver desapparecer o navio, que, ao longe, lhe conduz o esposo querido. Santas e doces lagrimas, que tantas vezes tendes suavisado sobre a terra os intimos e dolorosos soffrimentos, como é grandioso o vosso poder!

Ah, os piratas! os piratas! A ânsia do ilegal unido ao feroz A ância das cousas absolutamente crueis e abomináveis, Que roe como um cio abstrato os nossos corpos franzinos, Os nossos nervos femininos e delicados, E põe grandes febres loucas nos nossos olhares vasios! Obrigai-me a ajoelhar diante de vós! Humilhai-me e batei-me! Fazei de mim o vosso escravo e a vossa cousa!

De vós, que sois o futuro, provirão os destinos do futuro, e assim vos perpetuareis nas idades porvindoiras da patria. Vós sois a madrugada do vosso dia; e se a aurora repontar rosada e loira, o vosso dia será ameno e tranquillo. Se agricultardes a terra, a terra fructificará.

Sempre é bom a gente lêr o Carlos Magno... Eu era pequeno quando o li, e ainda me lembra esta passagem da formosa Floripes a Roldão: «Senhor par de França! Os vossos olhos são dous sóes que derramam raios que matam como os lampejos da vossa durindana. Senhor cavalheiro, eu vos digo que o vosso affecto é mais doce que o mel, e mais abrazador que as ardentes fragas

Pois, Senhor, que vós vos entregais todo a mim, é razão que eu tambem a vós me entregue todo. Ó Deus de amor, ó amor da minha alma; e quando será que eu na realidade me veja todo vosso, não nas palavras senão tambem nas obras?

E deixando em duvida o vosso parecer para se conferir com a tenção; o meu é, que o melhor modo de escrever são os dialogos escriptos em prosa, com figuras introduzidas, que disputem, e tratem materias proveitosas, politicas, engraçadas, e cheias de galanteria: sendo a primeira figura da obra o autor d'ella; e isso que guiando, e introduzindo as mais, que sejam apropriadas áquellas materias, de que hão de tratar entre si.

Se hum mal grande se alevanta N'hum coração que maltrata, A affeição se desbarata; Porque onde a ágoa he tanta O fogo d'amor se mata. E pois tive tal tenção, Perdoae, Senhora, a culpa Deste vosso coração. Não se alcança assi perdão D'erro que não tẽe desculpa. Ora pois assi tratais Quem em tanto risco pôs O amor que vós negais, Eu m'ausentarei de vós Onde mais me não vejais.

Ouviram-se perfeitamente estas palavras: Vinde, vinde, ó missionarios, Com a palavra de Deus Libertar-nos do peccado, Encaminhar-nos aos céos. O Cancella ergueu a cabeça e poz-se a escutar. As vozes continuaram: Minha alma por vós anceia, Ó ministros do Senhor! E o meu peito em chammas arde, Em chammas do vosso amor.

E em seguida, descriminando a um par um os individuos no grupo campesino a que nos referimos, s.exproseguiu continuando a exprimir-se em prosa: Que fizestes do vosso cordeiro favorito, ó Tityro? Trazeis comvosco a vossa avena, Melibeu? Onde a vossa pastora Anarda, amigo Silvano?