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A senhora manda dizer que o não póde attender porque chegou um primo d'ella do Algarve, que veiu de Olhão, disse o gallego n'um segredo que mettia x. em todas as palavras. Bom, quanto é? que não podia ser menos de dois tostões e se não fôsse o condiscipulo podia ter a certeza que ninguem lhe pagava o dobro do que pedia n'um gesto tão millionario. Então adeus!

X, pag. 356, o atrevido vate haveria sido aleivosamente assassinado por ordem de um tio do marquez de Olhão, a quem o maldizente frechára com um soneto que abria assim: Ferrabras, Satanaz, Fernão Zarolho, Cruel harpia das que o inferno encerra... Mas o snr.

He taõ precioso o tempo, que para os professores desta arte todo se converte em dinheiro, e assim mais encarregados do que carregados de visitas, passaõ o dia inteiro em correr as ruas, subir, e descer escadas, praticar com os Cirurgioens, e Boticarios, que saõ as adelas do seu conceito; e chegando a casa, ou ao meyo dia, ou á noite, como vem fatigados, naõ olhaõ para livro, nem lhes lembraõ os doentes; porque, como saõ muitos, por huns esquecem os outros; e como as visitas estaõ feitas em numero, está vencida a paga, pois tirando o tempo para estudar, do numero dos enfermos vem a perder o que com elle poderiaõ adquirir, e hoje naõ está o tempo para ninguem se perder.

O Mirabeau de Olhão, ponderando que cada navio que entrava no Tejo recebia successivamente em tres botes tres visitas a do porto, a da saude e da alfandega cogitou um momento e teve esta idéa enorme: Que em vez de se gastarem tres botes para tres visitas, fossem as tres visitas n'um bote!

Citarei, ao acaso da memoria: o palacio da marqueza de Niza, a Xabregas, fundado no seculo XV pela rainha D. Leonor; o palacio chamado dos Patriarchas, o de Pessanha e o do conde de S. Miguel, á Junqueira; o do marquez de Pombal ás Janellas Verdes; o do conde de Carvalhal na Rocha do Conde d'Obidos, famoso outr'ora pela collecção das suas mobilias; á Cotovia o do conde de Ceia e o do conde de Povlide; no Calhariz os de Braancamp, do duque de Palmella e do marquez de Olhão; o do marquez de Castello Melhor e o do conde de Lumiares, no antigo Passeio Publico; na collina do Castello o do marquez de Ponte de Lima, o do marquez de Alegrete, o do marquez de Tancos; no Campo de Santa Clara o do visconde de Barbacena, o do conde de Resende, o do marquez de Lavradio, e um pouco mais para leste o do conde da Taipa; o do visconde da Bandeira, a S. Domingos; e finalmente o do marquez de Borba, o do conde de Almada, e o do morgado de Assintis, cujo theatro era o mais sumptuoso entre todos os numerosos theatrinhos particulares que havia em Lisboa no principio do seculo, como o do barão de Quintella, o do visconde de Anadia, o do conde de Almada, e o do conde de Sampaio.

Herdára de seus paes uns vinte ou trinta contos de réis e dissipára-os immediatamente em mil loucuras, sendo a principal o jogo, que ainda hoje o dominava com poder immenso! Bernardo descendia em linha recta de uma das mais distinctas familias de Olhão. Aparentado com muitos individuos de Lisboa, Bernardo com mais algum direito do que Gil de Carvalho, tinha entrada em todas as casas.

Os que ainda vão á pesca do bacalhau, á Terra Nova, equipam de uma maneira especial a escuna ou o patacho, preferindo porém o typo latino do hiate e do lugre. Os que vão á cavalla, á pescada e ao sarrajão, no mar de Larache, embarcam nos cahiques de Olhão, semelhantes aos de toda a costa algarvia e aos de Lisboa e Setubal, de prôa redonda, apparelhando com dois bastardos.

O homem sisudo não póde olhar sem indignação para essa interminavel cohorte dos que neste seculo se dizem livres pensadores, quando contempla o soberbo, e ultrajante gesto, ou amargo surrizo com que elles olhão para o homem de bem, que fiel a seus principios, e consequente em sua crença, e conducta, respeita sua Religião, e a reconhece divina em sua fonte, e sua origem.

Palavra Do Dia

alindada

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