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O ministro da marinha, o vice-almirante Monteiro Torres, o ministro da fazenda, o conde de Lousan e o vice-almirante Quintella, propugnavam o embarque do soberano com considerações ponderosas. No Brasil o rei não podia sanccionar com brevidade os artigos constitucionaes á medida da sua approvação no congresso.

Era o filho de Felix Tavares e D. Isabel aquella criancinha cujas supplicas o preso offerecia a Deus como resgate de seu infortunio. O desembargador Quintella, que muitos annos o foi da Relação do Porto, suspeito que casou n'esta cidade.

Abram-se os Annaes da Marinha Portugueza pelo vice-almirante I. da Costa Quintella, obra publicada pela academia das sciencias em 1839. Alli se relata como em 1570, D. Luiz de Vasconcellos fôra nomeado governador do Brazil, e saiu de Lisboa em 5 de junho com sete navios em que levava muitas familias e sacerdotes que iam estabelecer-se n'aquelle paiz.

O desembargador do paço e conselheiro real Ignacio da Costa Quintella falleceu em 2 de janeiro de 1752, deixando o seu nome perpetuado na Bibliotheca Jurisconsultorum lusitanorum, em quanto na face da terra se souber latim. Além da Bibliotheca, deixou uma viuva e dous filhos.

Na mesma monção voltou Felix Tavares com o indulto de dous annos da sua sentença: tão valiosas haviam sido as informações que Vasconcellos mandára do seu capitão ao conde de Oeiras. Em junho d'aquelle anno o marido de Isabel Quintella exercia um emprego liberalmente estipendiado na mesa da consciencia e ordens.

No dia seguinte corria em Lisboa, que um academico, visita frequente da condessa de *, tinha perdido, em menos de tres horas, trinta mil cruzados em casa do barão de Quintella. Os curiosos averiguaram o manancial possivel d'este dinheiro, e souberam que um judeu na rua dos Fanqueiros comprára na vespera por trinta mil cruzados uns brilhantes.

Principiava a melhorar de posição, quando, ao sahir de sua casa, na manhã de 2 de junho de 1760, foi preso á ordem do corregedor, e conduzido ao Limoeiro. Pouco tempo depois, D. Isabel Thereza de Souza Quintella era tambem, com ordem de captura, conduzida á quinta de sua mãi nos arrabaldes de Lisboa. Levava o filho nos braços.

Quando o escrivão sahia, encontrou no pateo da cadêa D. Isabel Quintella, com o menino no collo, coberta de e extenuada de fadiga. Loureiro, conhecendo-a, chamou-a de parte, precaviu-a do succedido para que a sua chegada ao quarto do marido não exacerbasse a agonia do preso.

A viuva chamou-se D. Maria Michaela de Sousa; o filho era Ignacio Pedro Quintella, e a filha chamou-se D. Isabel Thereza de Sousa Quintella. Em casa da viuva ficou, por morte do desembargador, um escripturario habilissimo, chamado Felix Tavares de Almeida, de familia limpa, bem figurado, intelligente, poeta, e, pelo conseguinte, namoradiço.

Escudava-os, porém, o nome de Napoleão com o seu prestigio. A hora dos desenganos ainda não tinha batido. Junot entrou no dia 30, hospedou-se no palacio do barão de Quintella, e poz algumas auctoridades suas. No dia 13 de dezembro, depois de uma parada no Rocio, a bandeira tricolor foi arvorada nas ameias do castello.

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