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Em quanto co'as soltas vélas, Forçadas do vento rijo, Demandava a Galeota Os areaes do Montijo; Em quanto ao Principe Augusto O patrio Téjo se humilha, E sobre os rasgados hombros Lhe leva a soberba quilha; Meus olhos, meus tristes olhos, Nas aguas seguindo a esteira, De lagrimas se arrazavão Sobre as praias da Junqueira.

Preso nas regeladas prisões do forte da Junqueira, a sua mente de visionario começou por ver fórmas celestiaes, visões, apparições. Escreveu na prisão a Vida da gloriosa Sant'Anna, livro em que se revela o apogeu da loucura serena. Que admira que Malagrida estivesse louco?

Quando se prenderam os suppostos conspiradores, foram encarcerados no forte da Junqueira os jesuitas João de Mattos, Jacintho da Costa, José d'Oliveira, João Alexandre, José Moreira, Pedro Homem, Timotheo d'Oliveira, Francisco Duarte e Gabriel Malagrida. Diz o snr.

Este, mandando voltar atraz, não temia que outras embuscadas estivessem preparadas no seguimento, mas queria ir á Junqueira onde mais depressa seria soccorrido pelo seu ciurgião que alli morava proximo do marquez d'Angeja, seu amigo, em cuja cama foi tratado.

Na Junqueira estiveram ainda os tres filhos do conde d'Alvor, o letrado Francisco Xavier, mais tarde degredado para Angola; o desembargador Antonio da Costa Freire, que morreu no forte; e muitos outros. A disciplina militar do conde de Lippe lembra as arias do general Boum, em que a cada phrase corresponde um tiro.

Veio a complicação do attentado contra o rei, tornar mais critica a situação dos jesuitas. Malagrida foi morto e os outros suspeitos presos, uns no forte da Junqueira, outros na quinta do duque de Aveiro. Todos os seus bens foram encorporados nos da corôa como pertencentes a inimigos do rei, e de seus Estados; assim declarados por decreto do tribunal.

E quando o engeitado ia longe, pelo atalho fóra, ao lado da mãe, Magdalena da porta da casa seguia-o com os olhos cheios de lagrimas e dizia-lhe baixinho adeus, acenando com a mão: -Adeus, Simão! Adeus! A familia da Tojeira esteve um mez a banhos na Povoa de Varzim. Habitava uma casa pequena na rua da Junqueira.

Ahi se nos deparam, entre os poetas, Gonçalves de Magalhães, o correcto e sublime author da Confederação dos tamoyos; o lyrico e arrojado Alvares de Azevedo; o primaz dos escriptores brazileiros, e chorado Gonçalves Dias; o esperançoso devaneiador, fallecido no viço da idade, Casimiro de Abreu; Junqueira Freire que primou nos segredos da melodia e não é d'este mundo; e o severo e cadencioso poeta de Colombo, tão estimado dos nossos.

Fez tranquillamente um palacio na Junqueira, talhou jardins, comprou herdades, derribou azinheiras, plantou vinha, fez eleições: e um bello dia, quando entrava a ser necessario, deu doze contos para escolas, reclamando farda de moço fidalgo, pelos Ferros de Santo Thyrso, que eram ladrões d'estrada e sapateiros. Toda a gente entrou a chamar-lhe venerando, desde os doze contos.

Ficou com elle o moço, mais aquella rapariga que tem, filha do fallecido João da Junqueira, e dizem que vão casar para ficar na companhia do velho...

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