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Ainda arde, inda fumega O alcaçar de Alboazar: Gaia alevantou os olhos, Triste se poz a mirar; As lagrymas, uma e uma, Lhe estavam a desfiar, Ao longo, longo das faces Correm... sem ella as chorar. Olhou elrei para Gaia, Não se pôde mais callar: Cuidava o bom do marido Que era remorso e pezar Do mau termo atraiçoado Que com elle fôra usar Quando o intregou ao moiro Tam so para se vingar.

Mas toda a outra vasta água permanece imóvel, como morta, com uma grande mancha de sangue que lateja. Todo êsse sangue caíu, de-certo, da ferida do sol, redonda e vermelha, sangrando em cima, num céu dilacerado por fundos golpes rôxos. Para alêm da névoa leitosa que cobre as lagôas, dos charcos salgados, onde a marezia ainda chega e se espraia muito longe, um monte flameja e fumega.

Então, nosso Pai venerável cautelosamente escorrega do seu pinheiro, e se abeira do monstro. A areia, em redor, está medonhamente revôlta; e por toda ela, em lentos regos, em pôças escuras, o sangue, mal chupado, fumega.

Ás 11 da noite, porem, como tivesse deixado ficar no edificio a guia de marcha para Lisboa o sargento Castro fora mandado apresentar com urgencia no ministerio da guerra arriscou-se a penetrar novamente alli e falou ao capitão Fumega, que era o official de inspecção.

Eva, coitada, abriu a soluçar baixinho, fungando a mais não poder, sem se aperceber de que estava fazendo de um guardanapo um lenço. Ultimo acto, e aqui é que está o aproposito. Scenario: O Mississipe pardo e murmurejante sob a luz moribunda do crepusculo. O Almirante Barroso, immovel sobre o rio, com a sua mastreação muito alta, fuméga.

Estas coisas são tão divinas como eu; e, senão ouso dizer como o visinho, é por que v. s.ª, na sua qualidade de bardo, tem lumes divinos, mens divina; arde, fumega, evola-se como Elias volatisação de que se não gabam aqui os nossos visinhos pecuniosos por que o dinheiro pucha por elles para baixo como os elythros pela tartaruga.

Não manches estes Ceos, Tartareo Monstro, Onde jaz da Virtude o trilho impresso. Eco da Magestade, a voz te aterre Do zeloso Ministro infatigavel, Luceno, ao Throno, ás Leis, aos Deoses curvo, Que, em vínculo fraterno atando os Póvos, Os curvos ao Throno, ás Leis, aos Deoses. Negreja, a teu pezar, o horror, que doiras, O Inferno, que não crês, de ti fuméga, E o Remorso tenaz te róe por dentro.

Carangueijos os lusos viviam Desterrados n'um solo infeliz!.. E, comvosco, quebrar inda esperam Nos caminhos de ferro o nariz. Senhor Fontes! este povo Vossa gloria proclama, Quando viaja enterrado ao pescoço na lama. Era triste esse tempo d'outr'ora Em que um homem quebrava um quadril, Nessas quinas d'estrada de pedra Onde agora fumega um carril!

E depois das longas tristezas da casa do tio da Estrella, dos desconsolos do seminario e do aspero inverno na Gralheira aquella vida em Leiria era para Amaro como uma casa sêcca e abrigada onde o alegre lume estala e a sôpa cheirosa fumega, depois d'uma noite de jornada na serra, sob trovões e chuveiros.

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