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Então sem mesmo serem choradas iriam para a terra resgatar a mocidade em perfume de flores... Outras, affazendo-se á solidão, vivendo na phantasmagoria luminosa do flos sanctorum, iriam de degrau em degrau á loucura santificada. E, mortas tambem, seriam adoradas sobre os altares...

«E sendo n'este festejo um dos jogos celebrados, o a que chama o Flos sanctorum antigo de Alcobaça, andar bafordando porque os cavalleiros na praia em concertados meneios entravam pelas candidas espumas, que ao mar costumam servir de crespo bordado ao ceruleo adorno, com que gallea; succedeu por alto mysterio, que do noivo o cavallo desperando do domante freio os regulados preceitos, se arrojou ás ondas, intrepido, com tanto fogo, que julgavam magoados os circumstantes ao cavalleiro desgraçadamente perdido; porém elle prodigiosamente venturoso chegou sem perigo a abordar á nau, em que com os seus discipulos estava o corpo de S. Thiago, e lhe serviu de segura tabua a salvar-se, e a todo o logar do naufragio gentilico, por ir Deus assim dispondo aquelle especioso terreno para soberano deposito da veneravel imagem de Christo Crucificado.

Tem porem mostrado a experiencia que Esopo, Phedro, La Fontaine e Lessing, com os seus artificios poeticos moralisam mais, e muito mais que a Introducção á vida devota, que o Flos Sanctorum, e que o Thesouro de meninos, e quantos outros escriptos, ainda que sejam verdadeiros na essencia e correctos na fórma, se hão publicado para edificação das almas, mormente em quanto n'estas se não ha robustecido a faculdade de raciocinar.

Um melodrama em Santo Thyrso, n'uma terra pacifica e bem morigerada, cujos habitantes mais notaveis pela sua respeitabilidade, lêem o Flos Sanctorum, e suspiram pelo tempo dos frades, d'esses incançaveis moralisadores e bemfeitores da população! A horas mortas?! Sim, não posso deixar de confessar que a perversão dos costumes tinha chegado a Santo Thyrso!

A volumosa obra poetica de Bartolomé Cayrasco de Figueroa, Templo militante Flos sanctorum...., foi elegantemente reimpressa em Lisboa, em folio, por Pedro Craesbeeck. A 1.^a e 2.^a partes comprehendendo 531 pag. tem o titulo enquadrado por 14 vinhetas representando scenas da vida de Christo e os quatro evangelistas. A data nelle exarada é de 1613, ao passo que no fim se 1612.

Parece que a palavra regios se não quer referir unicamente ao fausto das bodas, que foram sobremodo lusidas como inculca o citado Flos sanctorum antigo de Alcobaça, cujo texto vem citado no Catalogo dos bispos do Porto , de D. Rodrigo da Cunha, a pag. 20, part. 1.ª «... e a Cavalaria, e as Donas, e a gente moita, e cada um fazia o que sabia, que pertencia á boda: e os huns lançabão ao tavoado, e os outros bafordabom, mas entre estes que bafordabom, bafordava hi o noivoHoje não se ostentam nas bodas proezas de cavallaria: os convidados esgrimem contra os taboleiros, e os noivos esperam que os convidados devastem os podins para se verem livres dos importunos parasitas de luva branca.

Mas, por mais que quizesse affastar do seu espirito a idéa do elephante branco, essa terrivel idéa acudia-lhe sempre, pelo que jámais conseguiu tirar da compra que fizera o resultado que esperava... Não sei quando, nem mesmo onde, existiam dois esposos, que se enriqueceram... de filhos. A boa fortuna parecia apostada em querer que elles esgotassem todos os nomes do Flos sanctorum.

A estante do Ecclesiastico hospedaria fraternalmente entre os breviarios, o Flos Sanctorum, e as folhinhas de reza, estes opusculos do seculo. Os paes de familias os depositariam, depois de lidos, para se tornarem muitas vezes a reler, na papeleira por baixo do seu oratorio. O pastor os folhearia, ruminando elle tambem nos campos do espirito, no meio do rebanho mais bem tratado.

Como d'aqui se deprehende, conjectura-se nas passagens citadas a fidalguia do noivo, natus regis, e por isso adjectivaram de regias as bodas. Não obstante divergem as opiniões sobre a qualidade e nome dos nubentes. Não os nomeia o Flos sanctorum do mosteiro de Alcobaça, copiado por D. Rodrigo da Cunha e outros doutos varões, com quanto circumstanciadamente conte do milagre.

Mas, tornando ao conto, escreve ainda D. Rodrigo da Cunha: «Não é o Flos sanctorum de Alcobaça o que faz menção d'este milagre, que deu occasião a se converterem tantas almas n'este nosso Bispado, e em lugares tão visinhos ao Porto. No Breviario antigo da de Oviedo, se acha um hymno, que se costumava a resar na festa de Sanct'Iago aos 25 de julho, em que claramente se faz allusão a elle.

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