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Muñoz recorre para assentar a existencia da escravidão pessoal como regra nos quatro primeiros seculos da monarchia leonesa. A venda, troca e doação dos individuos da classe servil sem dependencia de um contracto relativo ao solo em que habitam é o primeiro facto que affirma o sr. Muñoz, e que estriba nos seguintes documentos: 1.^o Carta de doação á de Oviedo por Affonso II em 812.

No meio de uma lucta odienta e atroz, como foi durante o seculo VIII e ainda durante o IX a das monarchias de Oviedo e de Cordova, é natural, é crivel, sequer, que a sorte dos prisioneiros de guerra que não eram passados á espada fosse inteiramente a mesma dos servos de raça, classe a que, além de outros, um documento de 985 chama servos originales , por infima que se reputasse a condição destes?

Mas o que não podia era destruir a força das circumstancias; o que não podia, n'uma sociedade em cuja origem, em cujo amago estava a resistencia, a espontaneidade, a liberdade, era restabelecer a servidão pessoal antiga em toda a sua plenitude. Supponhâmos um nobre, e até um simples possessor, acolhendo-se ás Asturias, a Oviedo, nos tempos de Pelaio ou dos seus immediatos successores.

Estabelecendo a doutrina de que o servo continúa a ser na monarchia de Oviedo e Leão o que era entre os godos, o sr. Muñoz funda-a n'uma serie de factos, que em seu entender resultam dos documentos e caracterisam a condição do escravo, a posse e dominio absolutos do homem sobre o homem, a servidão na sua fórma mais completa e humilhante, a do homem-cousa, a do homem animal de trabalho.

Que havia em Oviedo e Leão desde o VIII seculo até o XII no direito publico, na administração, no estado das pessoas, nas relações civis, que fosse absoluto, uniforme, sem excepção na practica? Que condições sociaes havia que não fossem incompletas, antinomicas, obscuras sob um ou sob outro aspecto?

Se os documentos nos não provassem que a servidão de gleba fora o passo immediato dado pelas classes infimas para a liberdade, a razão, longe de nos persuadir que a servidão se mantivera em Oviedo e Leão como nos tempos gothicos, far-nos-hia antes acreditar que ella fora substituida pelo colonato espontaneo.

Aos estudos que Fernão de Magalhães fazia, ora em Lisboa ora no Porto, onde tinha mais persistencia, reuniu o conhecimento de Ruy ou Rodrigo Faleiro da Covilhã, que segundo diz Oviedo, na sua Historia jeneral de las Indias, era homem de grandes conhecimentos de cosmographia, astrologia e outras sciencias.

Não fallo dos escriptores contemporaneos de Colombo como Oviédo, Las Casas, Pedro Martyr, Cura de Palacios: refiro-me tambem aos posteros como Herrera, e Garscilaso, e até aos mais modernos como Benzoni, Munoz, Robertson, Prescott e Irving.

O mais importante, porém, de tudo era uma extensa correspondencia com Umeyya-ibn-Ishak, guerreiro celebre e antigo alcaide de Santarem, que por graves offensas passára ao serviço dos christãos de Oviedo e Asturias com muitos cavalleiros illustres da sua clientela. Esta correspondencia era completa de parte a parte.

Os árabes designavam os reis de Oviedo e Leão pelo titulo de reis de Galliza. Era pelo fim da tarde. N'uma alcova do palacio de Azzahrat via-se reclinado um velho sobre as almofadas persas de um vasto almatrah, ou camilha.

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