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Era então que se punha a andar pelas ruas até tarde; ás vezes voltava ainda vêr as janellas fechadas da casa d'ella; ia depois á alameda ao do rio, mas o frio ramalhar das arvores sobre a agua negra entristecia-o mais; vinha então ao bilhar, olhava um momento os parceiros carambolando, o marcador, muito esguedelhado, que bocejava encostado ao reste. Um cheiro de mau petroleo suffocava.

Desde o Natal o Relho, que durante annos de compostura e ordem se emborrachava sempre aos domingos com alegria e com pachorra, começára a tomar, tres e quatro vezes por semana, bebedeiras desabridas, escandalosas, em que espancava a mulher, atroava a quinta de berros, e saltava para a estrada, esguedelhado, de varapáu, desafiando a quieta aldeia.

Irôso, magro, sujo, esguedelhádo, Passando a urrar por entre as oliveiras,

Ahi, arrastando as chinelas sobre o soalho regado, remoía, entre suspiros, recordações da Adelia; ou diante do espelho contemplava o lugar macio da orelha em que ella costumava dar-me o beijo... Depois sentia um ruido de vidraça e o seu perfido, o seu affrontoso brado «á favaEntão, perdido, esguedelhado, machucava o travesseiro com os murros que não podia vibrar ao peito magro do snr. Adelino.

O misero julga-se por um momento transportado, como por encanto, ás costas d'Africa, fecha ouvidos á grita dos importunos ciceroni, brada mil vezes no, no, no..., e não tem remedio senão deitar a correr como um possesso, perseguido sempre pela turba multa de vadios, até que, depois de uma lucta incrivel, esguedelhado, offegante, pallido, embarafusta pela porta d'um hotel escorrendo suor, esfalfado, morto de cansaço!

E outra vez, estremunhado e esguedelhado, te avistei, terra baixa do Egypto, quente e da côr d'um leão! Em torno aos finos minaretes voavam as pombas serenas. O languido palacio dormia á beira da agua entre palmeiras. Topsius sobraçava a minha chapeleira, serrazinando coisas doutissimas sobre o antigo Pharol.

Tu que és sonoro e minas os rochedos, Duro sombrio, esguedelhado e terno... Como a rabeca cheia de segredos!... Tu que sabes d'antigas desventuras, E que sabes chorar!... que és musical!... Dize se encontras mais amargo sal Do que os prantos das nossas amarguras! E comtudo que és tu... mar lastimoso!

Por isso eu irei ó Mar eterno! Triste e , escutar-te entre os rochedos... Duro, sombrio, esguedelhado e terno, Como a Harmonia cheia de segredos!... Podesse eu junto a mim eternamente! Sentir roçar, meu bem! o teu vestido E ó ventura! o teu bafo enfebrecido, Teu doce olhar e o teu sorrir doente! Caia do monte o cedro! a grande molle!

E quando assim esbravejava, esguedelhado encontrei frigidamente cravados em mim e mais abertos, como gozando a derrota da minha vida, os olhos claros do Christo crucificado, dentro do seu caixilho com borlas... Foste tu! gritei, de repente illuminado e comprehendendo o prodigio. Foste tu! Foste tu!

Palavra Do Dia

dormitavam

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