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Todos os escriptores que se occuparam de D. Joanna, e que foram muitos, principalmente os que escreveram anteriormente ao seculo XVIII, affirmam que Luiz XI e Carlos VIII, de França, Frederico VI, d'Allemanha, e Henrique VIII, de Inglaterra, a pretenderam para esposa.

Poderia dizer que n'este passo, como em muitos outros, se antecipou ás mais nações, pois que no principio da segunda metade do século XV, D. Affonso, marquez de Valença, filho primogenito de D. Affonso I, duque de Bragança, indo acompanhar a Italia e Allemanha a imperatriz D. Leonor, filha d'el-rei D. Duarte, e esposa do imperador d'Allemanha Frederico III, comprou e reuniu durante a sua longa viagem muitos objectos d'antiguidade e de historia natural, com os quaes, na sua volta á patria, organisou um museu, que seu pae augmentou com varios cippos, lapidas e fragmentos d'archeologia romana, descobertos no Alemtejo.

A bebados ouvira que viria Uma gente de copo tão estranha, Pela charneca, a qual esgotaria Tudo quanto Louredo e Lagem banha; E com beberes novos venceria A todos os famosos d'Allemanha. Altamente lhe dóe perder a gloria Na taça em que de todos tem victoria. que de Evora teve sogigado Os bebados e o vinho, e nunca caso Lhe tirou por insigne ser louvado dos imigos d'agoa do Parnaso.

Tornou-se El-Rei a Evora, e na entrada do anno de mil e quatrocentos e cincoenta, houve cartas do Imperador d'Allemanha Frederico, que então se chamava Rei dos romãos, porque lhe prazia casar com a Infante D. Lianor sua irmã, segundo que fôra apontado e requerido por El-Rei D. Affonso Rei de Napoles e d'Aragão seu tio d'ella, sobre a qual cousa El-Rei veiu ter côrtes geraes em Santarem, em que foi acordado que o dito casamento se fizesse, para cujo dote o reino com pedidos satisfaria o que fosse razão e se concordassem.

Na França opéra milagres! na Suissa nobres exemplos! na America offerece lição proficua! no nosso irmão e amigo Portugal cria profundas raizes! e até na propria Prussia produz phenomenos, porque ao passo que os exercitos devastadores do autocrata allemão talam os campos verdejantes da bella França, para asphyxiar a democracia, o povo de Berlim, que é povo, e que por isso é nobre, e generoso, e republicano, como todos os seus irmãos no mundo, elege para seu representante ao parlamento o chefe ostensivo do partido republicano d'Allemanha!

Depois, foi por algum tempo para a Allemanha, e ahi, vivendo na intimidade da familia Katzenstein, teve occasião de acompanhar muito de perto e receber mesmo indicações utilissimas do conhecido pintor Katzenstein, irmão do Consul d'Allemanha n'esta cidade.

E dos moradores da cidade de Pisa em que entrou foi altamente recebida, e foi a tempo que o Imperador esperando por ella estava em Italia na cidade de Sena; d'onde logo enviou a ella o duque de Saxim e dois condes e quatro barões, e algumas outras senhoras d'Allemanha, e tambem Eneas Silvio, que então era bispo da dita cidade de Sena, e depois foi Cardeal, e tambem Papa chamado Pio segundo, com que de Pisa veiu com grande honra até a dita cidade de Sena, em que entrou a primeira quinta feira da quaresma.

Seu pae, um bom e honrado negociante allemão, que viera para o Porto estabelecer-se, pratico como era, costumava brindar seus filhos com livros de desenho, que mandava vir d'Allemanha. D. Joanna toda se enthusiasmava com esses brindes, que collecionava cuidadosamente e d'onde fazia copias para estudos, revelando desde essa epocha uma vocação especial para o desenho.

E por seu fallecimento ficaram legitimos dois filhos e quatro filhas: I o Principe D. Affonso filho seu maior, primogenito herdeiro, que logo foi alevantado por Rei, que de sua edade havia seis annos e entrava em sete: e o Infante D. Fernando, padre d'El-Rei D. Manuel nosso Senhor: e a Infante D. Filippa, que no anno que o dito Rei falleceu se finou em Lisboa de onze annos: e a Infante D. Lyanor, que foi imperatriz d'Allemanha: e a Infante D. Catherina que sem casar falleceu e jaz em Santo Eloy de Lisboa: e a Infante D. Joanna, de que a Rainha D. Lyanor ficou prenhe, e foi Rainha de Castella, casada com El-Rei D. Anrique, o quarto d'este nome.

Mas, minha senhora, isto de a Palavra de Deus estar assim n'outra lingua, n'uma lingua que a gente... que toda a gente não intende!... confesso-vos que aquelle mercador inglez da rua-Nova, que aqui vem ás vezes, tem-me ditto suas cousas que me quadram... E Deus me perdoe! que eu creio que o homem é hereje d'esta seita nova d'Allemanha ou d'Inglaterra. Será?

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