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Portugal anda ha muito n'estas crises; Na terrivel pressão de tantas mós, Vae moendo farinha p'ra os felizes Que contentes lhe cantam Venha a nós! Mas se um dia a revolta alçar a voz Em delirios cruentos, nos paizes Onde endémica lavra a devorite,

Mas a victima se afigurava superior aos tormentos, e resignada á sua sorte. Repetia constantemente as mesmas declarações, e não offerecia elementos novos de duvida ou suspeita aos juizes cruentos. Recebeu-o a final o leito de Procusto, larga taboa crivada de pregos agudos, á qual se lhe apertou o corpo estendido e deitado por cima.

as nocturnas aves vaõ pascendo Com os bicos de ferros aguçados; Nos quentes corações satisfazendo Os vís desejos nunca saciados: Aos tristes palpitantes destruidos Calcaõ os pés immundos, e cruentos, De huns resoaõ inda alguns gemidos, Outros de todo não tem alentos: He tudo confusaõ, tudo agonia, Que encobre a noite, que chega a dia.

N'uma conferencia com o infante communicou-lhe João Affonso Tello, irmão da rainha e inteiramente dedicado aos seus interesses, que esta desejára a sua alliança com a princeza Beatriz, e que se o casamento d'elle infante não tivesse vindo destruir designios e projectos de longo tempo affagados, a preferiria muito á do duque de Benavente, principe de origem castelhana, odiosa por em quanto aos portuguezes, em cuja memoria não se tinham desvanecido antigas inimisades, e cruentos e recentes aggravos.

«Ficae certos, que quando chegar a hora tremenda da revolução, estes vossos amigos de hoje serão os vossos mais cruentos inimigos, para que elles não sejam victimas da indignação de seus proprios patricios. Elles, os vossos amigos hão de querer rehabilitar-se perante o povo brazileiro, e para isso mais depressa que nós vos mandarão cear com Belzebuth!

Vem ó filha do Ceo, de Themis filha, Que nascendo do Ceo, ao Ceo tornaste, Em cuja maõ direita a espada brilha, E na esquerda equilibrios ensinaste; Dispoem golpes mortaes, golpes sensiveis, Contra os filhos da terra, vís, cruentos, Monstros da tyrannia os mais terriveis, Dignos de alto castigo, altos tormentos; Corta filha de Jove a iniquidade, Tanto delicto, insulto, e crueldade.

Quantas tristes que a tysica asphixia... Sem pão, sem ar, cosendo noute e dia, Vão nas garras do açôr... Cair cheias d'opprobrios e martyrios!... Obedecem os sapos mais os lyrios Á lei do eterno amor! Isto está desabando!... Homens cruentos! Lançae ao mundo novos fundamentos!... Venha o Direito e a Lei! Venha armada, a Justiça vingadora, E que na grande ceifa... a espiga loura...

Eis os termos em que se expressa: Quizera que, n'um paiz como o nosso emancipado por cruentos esforços da tutela humiliante, egoista e sanguinaria da monarchia absoluta, cansado do regimen espoliador, traiçoeiro e faccioso da monarchia constitucional, necessitado de restaurar as forças perdidas em luctas estereis e de cicatrizar feridas, que ainda gotejam, ávido, emfim, de gozar as doçuras da liberdade, por que tanto ha soffrido; quizera que o governo do estado fosse feito pelo povo e para o povo, sob a forma nobre, philosophica e prestigiosa de Republica.

Os brasileiros advertiram que os militares portuguêses que merecem louvor das cidades da metropole para onde são transferidos, destacados ao ultramar, presumem que se acham entre povos inferiores ou conquistados; tornam-se altaneiros e a cada passo molestam o melindre dos camaradas da terra. Resentidos, estes não deixam escapar ensejo de reagir, e d'ahi conflictos mais ou menos cruentos.

Dos grandes eixos Parecia que a máquina do mundo Sacodida, em pedasos se fazia. C'um asoite na maõ de duro ferro Os cruentos cavalos instigando Girava a impia Guerra o campo todo. Os Soldados que a viaõ se animavaõ. A Dezesperasaõ á redea solta Corria furibunda, e sem maneira. As incendidas balas estridentes, As mortíferas xusas enristadas, Gemidos arrancando aos mizeraveis, Um inferno faziaõ.

Palavra Do Dia

esbrugava

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