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Entretanto, Carlota, que contara os dias, e calculara, mil vezes, com Dorothea, o primeiro em que devia receber novas de Mendonça, mandava todos os dias de estafeta uma servente para a porta do correio, esperando a lista, ou interrogando o carteiro. Sempre, em vão! A antiga dor renascia em cada correio; redobrava a afflicção a cada esperança frustrada.

Parece que bebeu de mais, o que é bem ridiculo para um carteiro! Tem uma lettra tão exquisita, a carta. Não será isto d'alguem que nos noticias do pequenino? O senhor de Valneige, muito impressionado pela perturbação da boa velha, tirou-lhe das mãos a carta mal dobrada, escripta em papel ordinario com uma especie de tinta vermelha apenas legivel, sem ordem, nem orthographia.

O carteiro começou a despejar a mala sobre a mesa de leitura: mólhadas de jornaes progressistas, regeneradores, republicanos e algumas cartas, poucas, sobretudo em relação aos jornaes, que constituem uma verdadeira alluvião. E o carteiro apartava a correspondencia, dizendo para um lado e para o outro: V. exhoje não tem nada. Aqui estão os seus jornaes. V. extem uma carta.

Pouco depois do meio dia entrou na sala de jogo, que tambem acumula a funcção de sala de leitura, o carteiro da villa, com o boné em uma das mãos, a mala de couro na outra. O jogo interrompeu-se logo, todos os olhares se voltaram para o carteiro.

Recebera a carta do primo muito atrasada... Sempre o fatal carteiro, tropego e bebedo... Depois uns dias muito atarefados em Oliveira com a Annica, que preparava para o inverno a casa da rua das Vellas. E finalmente, como devia uma visita em Villa-Clara á pobre Venancia Rios, que tem estado doente, achei mais simples e mais completo parar na Torre... E então?

Esperava n'uma febre a chegada do carteiro; e nada do jornal apparecer, para o meu nome, como eu sonhava noite e dia!... Desabafava com o tio Antonio, aquillo parecia-nos historia... «Mas o papá pagou isso, menina?» «Pagou, tio Antonio, para vir para o meu nome.» «Pois olhe que foi no que elle andou mal. Nunca fiar!...» E esperavamos, consternados, mais vinte e quatro horas.

Um dia, em que Valentina estava , lhe entregou o carteiro uma carta, e qual não foi a sua surpreza quando reconheceu a letra de seu primo. Roberto contava n'esta carta tudo o que tinha passado, desde o momento em que o vimos no hotel em Lisboa preparando-se para escamotear seu tio.

Vagava um obscuro posto de carteiro ou de telegraphista e concorriam, de um lado um arabe honesto e activo, do outro um sacripanta de nacionalidade grega ou malteza. A quem se dava o emprego? Ao sacripanta.

Como não havia de adoral-o, a pobre mãe, se elle era o seu filho unico, para mais o retrato vivo do pae, com todas as suas qualidades e defeitos defeitos que para ella eram qualidades! Ora succedeu que n'aquelle dia, estando como de costume á espera do carteiro, viu que elle passava pela sua porta, sem entrar. Era possivel não ter carta?

De repente, e quando uma conversação animada demorava á meza tão intima sociedade, eis que a velha Rosinha se precipita na sala do jantar, levada por um pensamento que lhe faz esquecer todas as ceremonias. Desculpe-me, senhor, disse ella vivamente, o carteiro veio ha pouco e deixou para o senhor uma carta que pôz sobre o buffete n'um cantinho, entre o candieiro e a rolha do frasco da conserva.

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esbrugava

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