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Atualizado: 11 de junho de 2025


Se um dia fazia gala, em uma reunião de pessoas distinctas, de não ter gasto até a edade de quatorze annos, outro calçado que não fosse o do seu proprio coiro, despedia, no dia seguinte, uma creada por a pobre rapariga pedir, na sua innocencia, ao carteiro, que lhe lêsse uma carta do seu noivo, por isso que sua ama não sabia lêr; agora despedia um mendigo com a seguinte blasphemia: « pedir a S. Bernardino», que na bôca dos que podem e não querem dar, substitue a supplica «queira perdoar, irmãosinho, não póde ser agora» que costumam usar os que querem e não podem; e logo, sabendo que qualquer vizinho estava doente e precisado de meios, era muito capaz de lhe mandar uma boa esmola.

Um dia, em que Valentina estava , lhe entregou o carteiro uma carta, e qual não foi a sua surpreza quando reconheceu a letra de seu primo. Roberto contava n'esta carta tudo o que tinha passado, desde o momento em que o vimos no hotel em Lisboa preparando-se para escamotear seu tio.

No dia seguinte o carteiro trouxe uma carta registada que quando eu a abri foi logo um estôjo de barba com sabonete e tudo, e quando eu fui pra mostrar este presente á minha amante encontrei-a sentada sobre uma vela accesa a cortar reflexos com uma thesoura das unhas que faltava no meu estojo da barba quando eu o abri.

Provavelmente confundira-a no maço, e daria por ella finda a distribuição. Viria então entregar-lh'a. Passou uma hora, passaram duas horas, passou uma eternidade, e o carteiro não voltou. Estaria doente? Ter-lhe-ia acontecido alguma desgraça? Distrahidamente, quasi sem intenção, pega n'um jornal.

Depois, mais baixo, envolvendo n'um gesto desolado a louça de Barcellos, as facas de cabo d'osso, as prateleiras de pinho como n'um refeitorio de Franciscanos: Mas muita magreza, siô Fernandes, muita magreza! Jacintho voltava com um maço de jornaes cintados: Era o carteiro. vês que não amuei inteiramente com a Civilisação. Eis a Imprensa!... Mas nada de Figaro, ou da horrenda Dois-Mundos!

Mas que um tal logar podesse servir de abrigo aos amores d'uma marqueza authentica, vinda ali d'um dos mais nobres palacios do arrabalde de São Germano, constituia uma hypothese tão perfeitamente inverosimil, que era preciso que Joanna de Node fizesse um exforço enorme para se convencer de que ella estava dentro, e que tinha visto perfeitamente Valentina de Chalinhy collocar a mão sobre o punho de ferro, que existia a um canto da porta, á moda antiga, para o fazer soar, empurrar a porta ao meio da qual um friso de cobre marcava a abertura d'uma caixa para cartas, destinada a receber a correspondencia, sem que o carteiro entrasse transpôr a soleira, elevada, por tres degraus, do pavimento da rua... N'aquelle momento estava ella, n'um d'aquelles compartimentos fechados.

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