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6 E vós, ó bem nascida segurança Da Lusitana antígua liberdade, E não menos certíssima esperança De aumento da pequena Cristandade; Vós, ó novo temor da Maura lança, Maravilha fatal da nossa idade, Dada ao mundo por Deus, que todo o mande, Para do mundo a Deus dar parte grande;

Deixo Deoſes atras a fama antigua, Que co a gente de Romulo alcançarão, Quando com Viriato, na inimiga Guerra Romana tanto ſe affamarão. Tambem deixo a memoria, que os obriga A grande nome, quando aleuantarão Hum, por ſeu capitão, que peregrino Fingio na Cerua eſpirito diuino.

As vãas querellas, brandas e amorosas, Sejão de vós tratadas brandamente; Verdades d'alma pouco venturosas, Sahidas com suspiro vivo e ardente: Em vossas mãos s'entregão valerosas, Porqu'ao futuro vivão entr'a gente, Chorando sempre a antigua crueldade, Para mover as almas a piedade.

E vos ò bem naſcida ſegurança Da Luſitana antigua liberdade, E não menos certiſsima eſperança, De aumento da pequena Chriſtandade: Vos o nouo temor da Maura lança, Marauilha fatal da noſſa idade: Dada ao mundo por Deos todo o mande, Pera do mundo a Deos dar parte grande.

Bem merecia, certo, fama e gloria Quem dava regra contra o esquecimento, Que sepulta qualquer antigua historia. Mas o Capitão claro, cujo intento Bem differente estava, porque havia Do passado as lembranças por tormento; Oh illustre Simonides! Se me désses hum'arte, qu'em meus dias Me não lembrasse nada do passado, Oh quanto melhor obra me farias!

Que se possivel fosse que tornasse O tempo para traz, como a memoria, Por os vestigios da primeira idade; E de novo tecendo a antigua historia De meus doces errores, me levasse Por as flores que vi da mocidade; E a lembrança da longa saudade Então fosse maior contentamento, Vendo a conversação leda e suave, Onde huma e outra chave Esteve de meu novo pensamento, Os campos, as passadas, os sinais, A vista, a neve, a rosa, a formosura, A graça, a mansidão, a cortezia, A singela amizade, que desvia Toda a baixa tenção, terrena, impura, Como a qual outra alguma não vi mais... Ah vãas memorias! onde me levais O debil coração, qu'inda não posso Domar bem este vão desejo vosso?

Aprovada antiguamente Foi, e muito de louvar A occupação do caçar, E da mais antigua gente Havida por singular. He o mais contrário officio Que tẽe a ociosidade, Mãe de todo o bruto vício: Por este limpo exercicio Se reserva a castidade. Este dos grandes Senhores Foi sempre muito estimado; E he grande parte do estado Ter monteiros, caçadores, Como officio qu'he prezado.

Compôs depois, sempre com o mesmo desprezo das unidades, as tragedias da Cruel Cassandra, Atila Furioso, Infeliz Marcella, etc. A que intitulou Elisa-Dido, e que elle annunciou como escripta conforme al arte antigua, é com effeito, a unica, em que as regras são inteiramente respeitadas.

Não s'engane com mostras de brandura Quem quizer conservar a liberdade. Que mal vos tinha feito esta vossa alma, Para vós lhe fazerdes tantos males? Cresção de dia em dia embora os males; Perca-se embora a antigua liberdade; Transforme-se em Amor esta triste alma; Padeça embora esta innocente vida; Que bem me págão tudo estes meus olhos, Quando de outros, se os vem, vem a brandura.

Prosigamos. Mariz, nos Dialogos da varia historia, publicados em 1594, referindo-se a uma relação antiga, Chronica antigua hujus temporis, publíca uma narrativa do feito dos Doze, occorrido, segundo elle, no reinado de D. João I. Cita, entre os Doze, apenas quatro, mencionando o nome de um que se chamava Alvaro de Almada.

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