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O sargento Abilio, n'uma carta que escreveu ao juiz affirmou desassombradamente: «sou culpado, mas ha superiores meus mais culpados do que eu».

Quando rebentou a revolução de 4 e 5 de outubro, a esposa, que estava em Espinho, telegraphou-lhe para o Porto, anciosa, a pedir noticias. O 1.º sargento Abilio dirigiu-se á estação da praça da Batalha e depositou um telegramma de resposta em que dizia: «Estou bom; foi proclamada a Republica». O empregado dos telegraphos recusou acceitar a communicação.

Meu caro Manuel Talvez julgasses encontrar aqui uma longa carta em linguagem empolada, fallando-te de muita cousa bonita, mas de que tu nada entendesses; pois estás completamente enganado. Dir-te-hei sómente que, escrevendo estas poucas linhas, nada mais intentei, que dar-te uma prova, ainda que debil, da minha sincera amizade. Teu do coração Abilio Guerra Junqueiro.

Na madrugada de 31 de janeiro fora a sua casa o 1.º sargento Abilio de caçadores 9 que o convidára a um passeio até Massarellos, afim de ambos visitarem a corveta Sagres. Estranhara a proposta, recusára a principio, mas, instado, terminára por acceder.

No 1.º conselho de guerra: Santos Cardoso, condemnado a 4 annos de Penitenciaria seguidos de 8 de degredo; 1.º sargento Abilio e 2.º sargento Galho, 6 annos de Penitenciaria; João Chagas e 2.º sargento Manuel Nunes, 4 annos de Penitenciaria e na alternativa de 6 annos de degredo; 2.º sargento Castro Silva, 3 annos e 4 mezes de prisão maior cellular; 1.º cabo Galileu Moreira e o actor Miguel Verdial, 2 annos de Penitenciaria; Eduardo de Sousa, 2 annos de prisão correcional; Felizardo de Lima, Amoinha Lopes e Manuel Pereira da Costa, 18 mezes de cadeia; 8 cabos, 1 corneteiro e 32 soldados, 3 annos de deportação militar; 8 cabos, 3 corneteiros e 23 soldados, 3 annos e 6 mezes de deportação; 1.os cabos Arthur Carneiro e Rosas Pinto, 4 annos de deportação; o soldado Albino Rodrigues e os corneteiros Jacintho Duarte e Sousa Vaz, 5 annos de deportação.

Fugir de casa, ir como a filha do tio Cegonha para Lisboa, ser espancada no Bairro Alto pelos marujos inglezes, ou como a Joanninha Gomes, que fôra a amiga do padre Abilio, levar pela cara os ratos mortos que lhe atiravam os soldados? Não. Então, tinha de casar...

Abilio de Magalhães Brandão descreve-nos assim a poetica lenda das maias: «Houve antigamente um rei chamado Herodes que ao saber que tinha nascido, em Belem, um menino, a que o povo, por toda a parte, chamava o rei dos Judeus, tão furioso ficou que ordenou immediatamente aos seus soldados que degolassem todas as creanças menores de dous annos, que encontrassem em Belem.

Depoimento do 1.º sargento Abilio: «Narrou pormenorisadamente todos os incidentes que caracterisaram a revolta e perguntado por fim sobre as intenções com que entrára no movimento, respondeu: « Sim, entrei no movimento para ajudar a depôr o rei D. Carlos, porque sou republicano e tenho muitas razões para o ser.

Mas a rapariga de garibaldi vermelha voltára-se e Amelia aterrada reconheceu a Joanninha Gomes, sua amiga da mestra, que fôra amante do padre Abilio! O padre fôra suspenso, deixára-a; ella partira para Pombal, depois para o Porto; de miseria em miseria voltára a Leiria, e ahi vivia n'alguma viella ao do quartel, entisicando, gasta por todo um regimento! Que exemplo, santo Deus, que exemplo!

Quando ia a sahir de casa, acompanhado do sargento Abilio, este dissera-lhe que era melhor vestir o uniforme de aspirante a medico naval, para ter mais facil ingresso na Sagres. Achara natural a observação e vestira o uniforme. Chegados ambos a Massarellos, dirigiram-se para bordo da corveta.

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