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Fugir de casa, ir como a filha do tio Cegonha para Lisboa, ser espancada no Bairro Alto pelos marujos inglezes, ou como a Joanninha Gomes, que fôra a amiga do padre Abilio, levar pela cara os ratos mortos que lhe atiravam os soldados? Não. Então, tinha de casar...

Elle ergueu as mãos, solemne como um pontifice do saber: Póde dizer-lhe em meu nome que foi a mesmissima, espinho por espinho... Baixou o bico de cegonha ornado d'oculos e beijámo-nos na face como dois irmãos. Os negros remaram. Eu levava, pousado sobre os joelhos, o caixote da suprema Reliquia.

Ora eu tinha reparado ser desmarcado o meu bico; porém entaõ he que conheci ser sessenta vezes maior que o da cegonha. Nascia a minha admiraçaõ de ter sido feito de huma arte taõ breve, como o Novo Epitome. me naõ embaraçava olhar para outras partes senaõ com ambos os olhos para o meu bico.

A Alberto Braga. Esse ano, a festa da senhora das Dores devia ser coisa de estalo. A começar pelo juiz, todos os da mesa eram de respeito abonados e decididos. Tanto assim, que o fogo preso, que afinal era o melhor da festa, vinha de Chaves, longe que nem seiscentos diabos. Mas era obra de jeito, acabou-se! Tinha-se dito ao homem que trouxesse coisa que representasse uma cegonha.

Ao da antiga casa da Companhia, n'uma porta baixa de casa terrea, bateu a senhora Angelica. A porta foi aberta por uma velha inqualificavel, indefinivel, mistura de todos os animaes repulsivos desde a santopeia até á cegonha. Era a senhora Escolastica, benzedeira, adivinha, mulher sabia, que praticava com o invisivel por meio da peneira e das cartas. Venha com Deus, devota de Nosso Senhor.

Coitado, disse, teve bem o seu tormento! Amelia quiz logo saber a historia; e sentando-se no mocho do piano, embrulhando-se no seu chale: Diga, Tio Cegonha, diga! Era um homem que tivera em novo uma grande paixão por uma freira; ella morrera no convento d'aquelle amor infeliz; e elle, de dôr e de saudade, fizera-se frade franciscano... Parece que o estou a vêr... Era bonito? Se era!

No dia seguinte tinha-os ella embrulhados n'um papel, que dizia por fóra em letras garrafaes: Ao meu rico amigo Tio Cegonha, a sua discipula. Uma manhã, depois, viu-o mais amarello, mais chupado: Ó Tio Cegonha, disse de repente, quanto lhe dão no cartorio? O velho sorriu-se: Ora, minha rica menina, quanto me hão de dar? uma bagatella. Quatro vintens por dia. Mas o snr. Netto faz-me algum bem...

Era junto d'uma casa quadrada, entre arvores, toda apagada e muda, tendo no tôpo uma haste sobre que pousava estranhamente, como recortada n'uma lamina de ferro, a figura d'uma cegonha. Á entrada esmorecia uma fogueira: remexi as achas: e á curta chamma que resaltou comprehendi que era uma antiga estalagem á beira d'uma antiga estrada.

Uma hora depois, na vila, ninguém falava noutra coisa. Então você sabe? sei. A cegonha. A cegonha e o mais: um cavalo, um bezerro... O que eu quero ver é o camelo. Feio bicho, viu? Pintado. No Monteverde se me não engano. Logo adiante do Valente Rei Arauto Fiel. Enganava-se. O escrivão da Câmara, que tinha laracha, encontrou-se na rua com o Alves aferidor. Até que enfim, amigo Alves.

Mas quando a S. Joanneira lhe pagou o primeiro mez das lições, o velho appareceu muito contente, com umas grossas luvas de . Ah, Tio Cegonha, como vem quentinho! disse-lhe Amelia. Foi o seu dinheiro, minha rica menina. Agora ando a juntar para umas meias de . Deus a abençôe, minha menina, Deus a abençôe! E tinham-se-lhe arrasado os olhos de lagrimas.

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