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A Arte tem os seus caprichos, as suas horas. Não é isso, replicou Ruy, em voz sumida. Perdôe-me V. Ex.ª a confissão que vou fazer-lhe e que a um grande artista póde fazer-se. A razão de taes desegualdades prende á minha maneira de ser. Vejo-me na Arte como num espelho. Melhor do que num espelho, pois me vejo intimamente. Eu pertenço a uma raça que vive odiada e odiando.

Alexandre Herculano Sr. presidente, erguendo-me para dar a minha opinião sobre as graves questões que se têem ventilado n'esta camara, eu, deputado até aqui silencioso, vejo-me finalmente no estreito passo que sempre temi antes de me assentar n'uma d'estas cadeiras, para obter a qual ninguem ousará dizer que eu gastasse uma rogativa, uma carta, ou uma palavra; n'uma d'estas cadeiras, que tantos ambicionam, sem se lembrarem de que ellas se convertem muitas vezes em instrumento de martyrio, se não as queremos tornar recordação de remorsos, que nos acompanhe por todo o resto da vida.

Vejo-me obrigado a rematar em poucas palavras para não ser surprehendido pela madrugada no vergonhoso rabusco de materiaes, que têem o condão de fazer saltar aventesmas do mais perfeito interior do meu craneo. Vou pois concluir numa ligeira consideração.

O mais longe que posso recordar na minha existencia humana, vejo-me feliz. Era uma grande casa de aldeia, a nossa. Havia ali de tudo quanto pode desejar uma criança acostumada á simplicidade da vida campestre. Os pateos eram habitados por uma multidão de animais domesticos, que nos conheciam bem, de tanto milho que ás escondidas lhes deitavamos.

Em tudo que me cerca e me rodeia Eu vejo a tua imagem carinhosa, Ó minha doce e terna Dulcinea. Falla-me em ti, a madresilva e a rosa E tudo a quanto eu levo a minha ideia... Vejo-me preso em teu amor, formosa! Eu não escalo as rochas de granito, Eu não transponho as vastidões do mar, Nem vou rasgar o ventre do infinito, Passo a existencia, inerte e sem pensar.

Tu estás melancolico, Antonio! disse ella, tomando-lhe a mão com estremecida ternura Viria eu contrariar a tua vontade? Estaria eu enganada comtigo?... Vejo-me indigno de ti... respondeu Azevedo. Indigno de mim! tornou ella crescendo no afago da expressão convulsa de lagrimas Pois tu não tens sido mais que nobre para seres digno da mais nobre e pura mulher!

Baliverne, olhando em volta de si para se certificar que ninguem o escutava, respondeu a Ronquerolle: Palavra d'honra sr. Ronquerolle, ouvi-me, eu sou um homem energico mas tenho filhos a sustentar e vejo-me por esse motivo obrigado a agradar a todo o mundo; não me trahireis não é assim? Confio em vós. Pois bem, haveis adivinhado tudo o que aconteceu!

Se viu, vai a terra todo o meu edificio de virtude... Dizem que ella é facil, eu vejo-me illaqueado n'uma rede tal, que se me descobrem não sei por onde hei-de evadir-me... Que pena se me não deixam ser honrado!... Tenho, n'um mez, colhido tantas palmas de virtude, que, passados tres, n'este andar, eu todo seria um palmito... Eduardo... Eduardo. Julia... Julia.

O mais ignoro. Mas os meus ternos ais E as lagrimas que chóro Podem dizer o mais. Que chóro; se te admira. Nunca tiveste amor. Quem tem amor, suspira, E o suspirar é dôr. Ah! quando abraço e beijo O travesseiro e, assim, Acórdo e te não vejo, Vejo-me a mim; Não sei, mulher! que anceio Se me traduz n'um ai! Confrange-se-me o seio, Rebenta o pranto e cái.

Escreve o meu amigo que eu li a sua primeira carta um pouco preoccupado, e eu com mais justa razão o poderia accusar de igual desleixo, o que é em si muito mais para sentir attenta a sua intimidade com as formulas mathematicas e os processos de calculo. Vejo-me portanto, obrigado a pôr nos seus verdadeiros termos esta conversa amigavel entre dous rapazes que se estimam.

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