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Atualizado: 7 de julho de 2025
Levaram-n'a para a valla commum n'um caixão de pinho e elle ficou abraçado á filha, soluçando. Se Deus nos levasse!... Tropego, velho, cansado, só sabia chorar, e a filha tinha de o levar pela mão como quem guia uma creança. O QUE
E, ainda depois d'esses annos, a esta lembrança das lagrimas da irmã, um rancor invadiu Gonçalo, tão redivivo que atirou para o lado, para sobre as sebes da valla, uma bengallada, como se fossem ás costas do Cavalleiro!
Este era um cabelleireiro da rua da Valla defronte da Sé, que vendera ao Thomé Gonçalves dez cabelleiras, em cinco annos, sem lhe haver nunca um real. O outro era alfaiate, e ainda maior credor que o primeiro. A procissão passára inteiramente; elles ficaram na esquina, ajustando o plano de mandar os meirinhos ao Thomé Gonçalves.
Para o homem do povo, que pelejou ao lado dos mais corajosos, que batalhou onde havia mais perigo, que abandonou mãi, mulher e filhos, para esse, ha a valla de finados, triste, e obscura e a chronica emmudece, porque não é para peões, e villanagem, que foi creada a historia dos reis, e a Torre do Tombo, onde se guardam, e archivam seus feitos e memorias. Para o povo ha o silencio.
Que morra, porque, emfim, bem longo elle tem sido E tempo é já, talvez, da Morte desposar O sonho que em minha alma entrou como um bandido E só da vida sae depois de me roubar! Eu devera amarral-o á braga do forçado, Como a Justiça faz aos despreziveis réos, E lançal-o depois á valla do passado Aonde o fulminasse a colera dos céos.
Depois da batalha, quando iam atiral-o á valla, pediu que lhe poupassem a vida. Doeram-se d'elle e levaram-no. Passados longos annos, depois de percorrer alheias terras e ter affrontado a fome e a solidão de extrangeiro, pôde voltar á sua aldeia, desacompanhado de felicidade, sem um unico signal de reconhecimento pelos serviços.
Ainda hei de ir estar na Foz alguns dias. Mas por ora é cedo. Vou a Braga. Ao romper da manhã, Luiz de Lemos foi á rua Formosa, á alquilaria do Raymundo, alugar um coupé que o levasse a Braga. Elle tinha um grande horror instinctivo pela diligencia de Entre-Paredes em especial, e por todas as diligencias em geral. Dizia elle que a diligencia era a valla dos vivos.
Quem não deseja misturar, na morte, Com a gleba nativa o pó de extincto, E murmurar seu ultimo suspiro Alli, onde primeiro a luz diurna O allumiou na rapida passagem Entre o nada e o morrer, chamada a vida? Ai, que és tu existencia?! Um pesadelo, Um sonho mau, de que se acorda em trévas, Na valla dos cadaveres, em meio Da unica herança que pertence ao homem, Um sudario e o perpetuo esquecimento.
E as contas de vidro foram adiante d'elle saltando por longo tempo, fazendo uma bulha alegre de gargalhadinhas trocistas. E a mãe áquella hora tinha fome...! E fôra talvez a fome que a matára! Lá estava enterrada na valla dos pobres, lá muito longe, por detraz d'aquelles montes, que a lua a nascer, espargindo uma baça claridade, azulava docemente.
Valla commum tasca nojenta, Mesa redonda sepulchral, Aonde a toalha crapulenta
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