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Atualizado: 7 de julho de 2025
A noute vem, que o coração contrista. Irrompe a lua sobre a verde crista d'um monte ao longe, e no lagedo, ao frio, o Genio cae emfim, hirto e sem falla, como um cadaver que se deita á valla.
Exercia um direito que meu pae me conquistara com o seu sangue, e vi cair na valla humilde do cimiterio, minado de desgostos, louco de rancor, desesperado de arrependimento, o velho honrado que me deu o ser, ao ver-me perseguido e homisiado pelo crime horrendo de fallar em publico!
Quem, como eu, só espera do sepulchro da valla, direi melhor o silencio e o repouso, não pretende nem quer illudir ninguem. «Retiro-me. Sinto-me aqui de mais. Apavora a minha presença com o sinistro nome que me deram.» Devo dizel-o: estenderam-se-lhe todas as mãos. Nem uma só houve, que se esquivasse a este signal de pura cordialidade com que os homens se buscam e apreciam.
Emquanto as combustões dos lividos comêtas, Errantes e fataes, Comsomem lentamente as grandes borboletas Dos nossos ideaes! Trazei mortos á valla; a hydra está com fome E deve ser-lhe longa a hora em que não come! Olhae como ella mostra aquelles que a vão ver, Inerte, sem pudor, de fauce escancarada, A amargura cruel da bocca desdentada Que pede de comer!
Que immensa valla aberta! são medonhos Os risos d'essa boca infame, alvar!... Descansa dos teus dias enfadonhos! Eu cavo a sepultura dos teus sonhos Não posso descançar! Alice, o turbilhão das salas elegantes, Começa a entristecer; ninguem sabe por quê! Aquella flôr doente amava muito d'antes As festas, o ruido, as cousas deslumbrantes, Agora é desolada e penso que descrê.
Não sei o nome do official que jaz obscurecido na valla dos que morreram em batalha. Apenas em uma nota que precede a seguinte carta se diz que o author d'ella, morto na rareada fileira dos mais audazes soldados do imperador, teria sido um dos melhores cultores das letras que esmeradamente seguira na emigração.
E ao ouvires as enxadas No que morreu sem confortos, Serão tuas gargalhadas As ladainhas dos mortos. E então ali que me rôa O verme dos teus olvidos, E não tenha uma corôa E os teus cabellos fingidos. Ó filha vã de Magdala! Quanto cadaver desfeito Não tens lançado na valla Voraz e fria do peito!? Quantas crenças enterradas!
A sensibilidade de que fui dotada não me permitte que espere o fim de toda a gente. Debalde o tentei. Sinto necessidade de viver em outros mundos. A podridão brilhante que me atormentou a vida vae compensar-me de bens que presinto marcados para além desta valla de torpeza honesta. Cumpri; não posso demorar-me: basta de conflictos com o semelhante.
Encontrava o coração da filha como verdejante oasis no immenso deserto que a morte de Rosina lhe estendia deante dos olhos. Era uma gota d'agua para matar uma sêde d'amor que o requeimou durante sete annos; um só raio de sol que se coava á negridão em que o destino o havia enclausurado; uma unica flôr a alegrar o caminho interposto á velhice precoce e á valla que o esperava algures.
Arrastou-o com esforço para a bôca da valla, escancarou as tampas; e, ao dar com o rosto do cadaver, exclamou de si para si: Ora espera! Eu conheço esta rapariga! Entreabriu os labios com a unha do dedo polegar, concentrou-se um instante a meditar com os olhos fechados; e, por fim, continuou compadecido: Ah!
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