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Atualizado: 8 de julho de 2025


Nuno falava apressadamente, com uma raiva concentrada nos olhos, que fulguravam. Júlia desconhecia-lhe aquela cólera que de súbito irrompera, costumada como estava a vê-lo sempre afável, sempre terno, cheio de delicadezas e de tolerâncias para tôdas as fraquezas humanas.

Fazia pena ver o pobre violão dobrar-se todo para gemer trechos de musica passados de moda ha mais de vinte annos. E mais pena ainda ve-lo tão alegre, d'essa alegria que tanta vontade de chorar nos causa! Ia ao cemiterio conversar com a mãe affirmava.

Abdu-r-rahman parecia inteiramente dominado pelo rude fakih, e, ao vê-lo, qualquer poderia ler no gesto do velho principe os sentimentos oppostos do terror e do affecto, como se metade da sua alma o arrastasse irresistivelmente para aquelle homem, e a outra metade o repellisse com repugnancia invencivel. O mysterio que havia entre ambos ninguem o podia entender.

De Zamora escreveu D. Affonso V a seu filho dizendo-lhe que viesse vê-lo, pois muito carecia de conferenciar com elle. o principe se tinha posto a caminho, quando o monarcha soube, que os alcaides das duas torres, que defendiam a ponte sobre o Douro, á entrada de Zamora, se tinham vendido ao inimigo, concertando-se em prender ou matar D. João na sua passagem por ella.

Sahiu a attender-me uma mulher nova, figura doente e franzina, que logo se deu a explicar-me que era ella a actual dona da antiga casa do Escriptor, de quem era parenta, vivendo ali com o marido e seu primo, o irmão de Fialho d'Almeida, que, ao tempo, mais familiarizado comigo, me fitava serenamente. Dei-me tambem a vê-lo melhor.

Dei-lhe dois dedos, sêccamente: Estimo vê-lo por ... Grandissima honra para este seu servo! ciciou elle, puxando os meus dedos para o coração. E, mais vergado o dorso servil, correu a erguer o abat-jour do candieiro para que a luz me banhasse, e se pudesse vêr na madureza do meu semblante a efficacia da minha peregrinação. Padre Pinheiro decidiu, com um sorriso de doente: Mais magro!

Ve-lo ir, ve-lo tornar, Ve-lo cansar e gemer E em busca de si andar, Cobrar a cor e perder. Que se não pode topar! Mas eu, porque passa assi, Que seja muito, direi: Dias ha que me escondi, Co que li, co que escrevi, Inda me não enfadei. Satyra directa e violenta, a carta a Pero Carvalho provocou uma surda irritação de despeito, mal contida pelo temor do valimento do poeta junto do monarcha.

Oh Naiades! das ágoas sahi fóra; E de vós ágoa saia em mal tão forte, Pois de vê-lo tambem o monte chora. Oh Napêas! chorae a triste sorte Dos miseros pastores, a quem nega O fado por mais pena o mortal córte. Oh Dryas! vós, a quem Amor s'entrega, Tomae todo o cuidado deste pranto, Pois sabeis onde a causa delle chega.

E ao vê-lo partir pela rua fora, decidido e teso, resoluto e rijo, a cabeça alta, assentando com firmeza o pequeno, despejando caminho que gosto vê-lo, não resistem os olhos ao desejo de acompanhá-lo de longe, até que o percam na dobra da primeira esquina, e a gente diz ou pensa: «Demónio!... Com meia dúzia assim, poderia fazer-se alguma coisa ainda!...»

14 "Vê-lo vai com os filhos a entregar-se, A corda ao colo, nu de seda e pano, Porque não quis o moço sujeitar-se, Como ele prometera, ao Castelhano. Fez com siso e promessas levantar-se O cerco, que estava soberano; Os filhos e mulher obriga

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