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Atualizado: 12 de junho de 2025
Livres, immunes neste doce enleio, Dos gratos dias do saudoso abril, Ouvir das aves o infantil gorgeio, Gosar da sombra do enredado til... Ella a meu lado, sobre os meus cravando, Aquelles olhos cuja densa rama, Agora occulta, logo vai deixando, Brilhar o fogo da traidora chamma!
Isto está longe de te dizer que vivas descuidado. Aquella cara do conde é um alçapão do inferno. Lá dentro devem existir Ferro, veneno, vibora traidora Cartas da mão de Machivello escriptas, como diz o Tolentino no soneto. «Precavém-te sempre, meu Filippe.» Esta carta achou já banida a desconfiança, e quasi esquecidas as cautelas, afóra as do alcaide, posto que menos solicitas.
Quantas vezes Lidora me dizia, Ao terno peito minha mão levando, Conjurem-se em meu mal os Astros, quando Achares no meu peito aleivosia. Então que não chorasse lhe pedia, Por firme seu amor acreditando; Ah! que em movendo os olhos suspirando Ao mais acautellado enganaria. Hum anno assim viveo: ó Ceos! agora Mostrou que era mulher: a natureza Só por não se mudar a fez traidora.
Não he possivel Nos Ermos encontrar da Lybia ardente Monstro, seja Leão, seja Serpente, Que possa comparar-te á Féra humana, Que com tanto rigor me desengana. Quantas vezes notaste, honrado Amigo, Finezas, que a traidora obrou comigo! Quantas vezes daqui presenciaste Seus gestos, seus affagos, e julgaste, Que o mais ardente amor, a fé mais pura Pagavão minha candida ternura!
Se te for meu successo perguntado, Não declares rabil de quem me queixo; Não quero que se saiba vive Aleixo Por causa de huma infame desterrado. Se vires a Pastor desconhecido, Lhe dize então piedoso: Ah! vaite embora, Atalha os damnos, que outros tem sentido. Habita nesta Aldêa huma Pastora De rosto bello, coração fingido, Humas vezes cruel, e as mais traidora.
Vem seguida dos filhos e do esposo, Santissima cohorte Que vae cahir tambem no seio iroso Da vingativa morte, Que o ministro do rei, fero e iracundo, Arroja sobre o mundo. Chegam junto do poste; ahi pára tudo. O algoz, sem mais respeito Bate no hombro á martyr; fica mudo O feminino peito, Varado pela intima agonia Da infrene tyrannia. «Levanta essa cabeça, infiel traidora!
Fazem concilio os bebados de porte, Oppõe-se aos Bagulhentos Pedro ingente; Favorece-os o Catigela forte, No Lamarosa tem seu lava-dente. De inveja Lyeo lhes busca a morte, Descendo a Monte-mór contra esta gente, Que vê em rio Mourinho a acção traidora, E a Peramanca chega vencedora.
Minha Galatéa, vive embora, Bem que me sejas infiel, traidora: Ainda te amo, se bem, que o não mereças; Eu padeça, mas sem que tu padeças: Vive feliz, e logra o teu amante: Oh justos Ceos, que dor tão penetrante! Mal posso respirar, que até o alento Me soffoca a violencia do tormento. Vai-te, amigo, e me deixa só hum pouco, Que eu não estou em mim, eu estou louco: Oh!
Lembra-te, ó fonte, que a cruel Pastora, Essa, que sem razão me foi traidora, Por ti jurou, que essa agua lhe faltasse, Se ella de amor a pura se manchasse: Agora deves, pois faltou perjura, Por castigo negar-lhe essa agua pura: Como ella contra si justiça pede, Ou procure agua longe, ou morta á sede; Mas ah! Que digo!
Sim, amigo, traidora a considero; Mas quiz-lhe bem: querer-lhe mal não quero. Eu não lhe amo o rigor, sim a belleza, Que he parto singular da natureza: Tu, que a conheces, vê, se razão tenho Para adoralla com tão grande empenho: O lindo rosto, aquelles olhos bellos, Tão matadores, que em chegando a vêllos, Parece, que do rosto lhe saltavão, E que para não vêllos me cegavão.
Palavra Do Dia
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