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Atualizado: 26 de julho de 2025
Não me trates tão mal, minha filha! Já lá vão dois annos, e não faço outra coisa senão chorar, mas tenho-te encoberto as minhas lagrimas, Zina, durante esses dois annos mortaes!... Ha muito tempo que conheço os teus sentimentos. Medi todo o alcance da tua magua.
Era então certo! ahi estás pois! encontro-te finalmente!... Pobre cabello! apieda-me a simplicidade innocente com que te ficaste ahi, patente, descuidado, preguiçoso, languido! Pódes ter maldade, pódes ter malvadez, mas não tens malicia, não tens astucia. Tenho-te nas mãos, fito-te com os meus olhos; não foges, não estremeces, não córas; dás-te, consentes-te, facilitas-te, meiga, doce, confiadamente... E, no emtanto, tenue, exigua, quasi microscopica, és uma parte da mulher que eu adivinhava, que eu antevia, que eu procuro!
"Juraram respondeu Al-athar ; mas que fé merecem homens que não duvidam de quebrar as promessas solemnes feitas ao kalifa, e além d'isso de abrir o caminho aos infiéis para derramarem o sangue dos crentes? Amir, nestas negras tramas tenho-te servido lealmente; porque a ti devo quanto sou; mas oxalá que falhassem as esperanças que pões nos tens occultos alliados.
Está-me revoltando essa tua serenidade! Devias interessar-te mais por mim, lembra-te... Que te sou devedor da minha futura felicidade, mas que queres! Creio pouco na tua paixão. Tenho-te visto trinta vezes apaixonado, e no dia seguinte, curado d'esse sentimento com o coração prompto e limpo para receber outro que te appareça.
Perdoem a indiscripção. Outro dia é o poeta que se afasta, que foge, porque receia macular com o seu halito o puro fulgor da estrella. Tenho-te muito amor, E amas-me muito, creio, Mas ouve-me, receio Tornar-te desgraçada. O homem, minha amada, Não perde nada, gosa; Mas a mulher é rosa... Sim, a mulher é flôr! Ora, e a flôr, vê tu, No que ella se resume... Faltando-lhe o perfume.
Boa viagem, meu pobre amigo casual, que me fizeste o favôr De levar comtigo a febre e a tristeza dos meus sonhos, E restituir-me á vida para olhar para ti e te ver passar. Boa viagem! Boa viagem! A vida é isto... Que aprumo tão natural, tão inevitavelmente matutino Na tua saída do porto de Lisboa, hoje! Tenho-te uma afeição curiosa e grata por isso... Por isso quê?
Tenho-te medo, embora ignoto amor me traga Preso a ti, como o feto ao seio em que germina... Foi por ventura o sol, da espuma d'uma vaga, Ou Deus que te creou d'uma essencia divina? Que importa? D'onde quer que o teu sorriso veio, Quem quer que sejas, flôr d'inefavel deleite, D'ódio ou de fel, és sempre o mesmo augusto seio Em que a Dor e o Prazer bebem o mesmo leite!
Tenho-te muito amor, E amas-me muito, creio; Mas, ouve-me, receio Tornar-te desgraçada. O homem, minha amada! Não perde nada, goza; Mas a mulher é rosa... Sim, a mulher é flôr! Ora e, a flôr, vê tu No que ella se resume... Faltando-lhe o perfume, Que é a essencia d'ella, A mais viçosa e bella Vê-a a gente e... basta. Sê sempre, sempre, casta! Terás... quanto possuo!
Não questionemos. Isto é resolução feita e inalteravel. Tenho-te dito que não quero cumplices; e, se guardei para esta hora o declarar-t'o formalmente, foi por evitar contestações então, e agora muito mais, que é tarde para discutir. Vamos. A pé e sahir. Dá cá um abraço. Até ámanhã de tarde, ou... até... nunca mais. Viverei ou morrerei agradecido á tua dedicação.
Olha que a situação é muito seria... Tenho-te dito muitas vezes que o V. é capaz de tudo... Adeus. Cuidado com as minhas cartas...» Venceslau, terrivelmente sereno, depoz o papel sobre a mesa, retrocedeu ao longo do corredor, e, no fim, parou, escutando passos em uma das salas. A este tempo já elle ouvia o chorar de D. Anna que tambem retrocedêra para o seu quarto.
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