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Atualizado: 5 de junho de 2025
Era então certo! ahi estás pois! encontro-te finalmente!... Pobre cabello! apieda-me a simplicidade innocente com que te ficaste ahi, patente, descuidado, preguiçoso, languido! Pódes ter maldade, pódes ter malvadez, mas não tens malicia, não tens astucia. Tenho-te nas mãos, fito-te com os meus olhos; não foges, não estremeces, não córas; dás-te, consentes-te, facilitas-te, meiga, doce, confiadamente... E, no emtanto, tenue, exigua, quasi microscopica, és uma parte da mulher que eu adivinhava, que eu antevia, que eu procuro!
Abriste os olhos, conheceste-lhe o andar e deixaste cahir as palpebras. Ella vem, pé-ante-pé, debruçar-se do espaldar, bater-te uma palmada no hombro, e dizer-te maviosamente: Já são horas de me vestir, filho? Estremeces, como se te rebentasse aos pés uma bomba Orsini. Vestir? São nove horas. Eu mandei vir a carruagem ás onze.
Arfa-te o coração na anciedade d'uma esperança: sentes o jubilo do cego de nascimento, que vai vêr o sol; estremeces como a creança a quem vão dar um bonito, que ella não viu ainda, mas imagina ser quanto o seu coração infantil ambiciona n'este mundo... Ergue-se a mascara!... Horror!... vês um nariz... um nariz-pleonasmo, um nariz homerico, um nariz maior que o do duque de Choiseul, onde cabiam tres jesuitas a cavallo!... Recúas!... sentes despregar-se-te o coração das entranhas, córas de vergonha, e foges desabridamente...
Deixa que o alegre ria Alma que me estremeces! Que ruja fóra a orgia Os prantos, as kermesses! Vamos a colher rosas, Rola dos meus carinhos! Pelos brancos caminhos Nas noutes luminosas! Sob esta curva azul Amemos, bem amada! Na torre levantada Que gema o rei de Thule! Que o mundo chore e gema Em quanto o Tempo dura! Da nossa noute escura Façamos um poema!
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