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Atualizado: 8 de junho de 2025


Um primoroso Luiz XIV a cavallo era do famigerado Lebrun. A marqueza de Tavora, D. Leonor, justiçada no patibulo em 1759, foi a mais formosa fidalga das côrtes de D. João V e D. José I. Morreu aos cincoenta e nove annos. Subiu intrepida ao cadafalso. Parecia inflexivel ao espectaculo do cutelo. Nem uma lagrima, nem um gemido supplicante!

O conde de Barcellos se foi logo a Guimarães, onde fez ajuntar D. Sancho, e o Arcebispo de Braga, e Vasco Fernandes, e Martim Vaz da Cunha, e Pero Gomez d'Abreu, e Lionel de Lima, e Alvaro Pirez de Tavora, e Luiz Alvarez de Souza, que segundo geral opinião seguiam todos a parte da Rainha, e com elles concertou que escusassem sua ida ás côrtes, posto que elle fosse, e que em qualquer forma que a qualquer parte ficasse o Regimento, sempre seria com segurança de suas honras, e esperança de mais seu acrecentamento.

Faltou a paciencia ao senhor D. Antonio, e por sua mão lhe deu com um páu umas poucas de pancadas e o tractou mal. Tomado Christovão de Tavora d'isto fez queixume a el-rei que o senhor D. Antonio lhe espancara um homem seu, porque não quizera ir com elle.

O segundo conjurado era o marquez de Tavora destituido de saber e de intelligencia, mas que talvez fosse levado ao crime para vingar uma affronta; a opinião geral porém não lhe esta causa e dizem que o despeito de não ter obtido o titulo de duque, da mesma sorte que o marquez de Gouvêa, e tendo ficado sem recompensa do seu governo na India, lhe insuflou no espirito o desejo de vingar com um regicidio a negada elevação; instigado por sua mulher para entrar na conspiração de que ella se fez a alma, graças ao seu caracter arrojado e intrepido.

Pela madrugada o povo enchia a praça e os logares d'onde se podesse contemplar o horroroso supplicio. Passava das seis horas e meia, quando se abriu a porta do pateo dos Bichos e sahiu o grande acompanhamento tenebroso: os ministros do crime, o corregedor e a tropa. Atraz vinha a cadeirinha d'onde se apeiou a marqueza de Tavora amparada por dois padres da congregação de S. Vicente de Paula.

Antonio Alvares Ferreira, Braz José Romeiro e João Miguel. Houve um pequeno intervallo. Veio a cadeirinha com o velho marquez de Tavora.

O desgraçado mancebo soffreu o supplicio com santa resignação. O conde de Athouguia e Luiz de Tavora seguiram o mancebo ao cadafalso. Ambos haviam confessado que eram culpados e que toda a sua familia era cumplice na conspiração. Os criados do duque de Aveiro foram queimados vivos, soffrendo horriveis torturas. O pregoeiro annunciou outra execução: era o marquez de Tavora.

E porém com palavras que em siso e prudencia, e confiança não desacordaram das do Infante seu irmão, lhe respondeu e o despediu. A dois dias que o Infante D. Pedro se partiu, chegou Martim de Tavora ao Infante D. Anrique com a carta da Rainha que disse. E como a viu, maravilhado da sustancia d'ella, se foi logo a Coimbra , onde era o Infante D. Pedro.

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