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Pelo qual a Rainha e o Infante D. Pedro ante de seus desvairos, por se satisfazer ao Infante D. Fernando e cumprir a vontade d'ElRei D. Duarte, que em seu testamento o leixara muito encommendado, determinaram com os do conselho, e houveram por bem, que pospostas amoestações do Papa e conselhos de muitos Principes christãos que o contrariavam, que Ceuta todavia se desse por elle, e sobre isso passaram em nome d'El-Rei as cartas e procurações necessarias, assignadas por ambos, com as quaes foram por embaixadores Martim de Tavora, reposteiro mór d'El-Rei, e o licenceado Gomes Eanes, desembargador na casa do civel.

A Rainha por conselho do conde de Barcellos se partiu d'Albuquerque, com fundamento de ir ao longo do estremo até através da comarca de Tras os Montes, para ir entrar em Portugal pelas terras d'Alvaro Pirez de Tavora, onde o conde de Barcellos e os de sua opinião se offereceram de a irem receber e servir.

Falta dizer que Luiz de Camões deixou um filho que não se reproduz, e é immortal: chama-se LUSIADAS. Adiante se verá que fui inexacto n'esta noticia. Este Simão Vaz de Camões era filho de Duarte de Camões de Tavora, filho de outro Simão Vaz de Camões, senhor do morgado da Torre.

Ora eu presumo que este fidalgo, que escreveu tão piedosas cousas a respeito de Santo Agostinho, quando soubesse que a supposta condessa de S. Miguel fôra apenas uma inconsciente concubina do seu torpe seductor, espantar-se-hia de se vêr a si entre ferros, e ao outro nos braços de D. Isabel de Tavora! Ia no seu 4.º anno de prisão D. Francisco Manoel.

De outra falla que o duque tambem fez aos seus em seu favor contra o Infante, e de como Alvaro Pires de Tavora lhe respondeu

Reinava D. José I, o amante da marqueza de Tavora, então viuva, e consolada da perda do marido, que o amante lhe mandára degolar e queimar no cadafalso de Belem. Como este Portugal floreceu n'aquelles dias! O erario a trasbordar de milhões e os subterraneos de lagrimas!

Fez ao mesmo tempo conduzir com boa escolta e fechar no segredo do convento das Grillas a marqueza de Tavora. Todos os conventos dos jesuitas foram cercados de tropas e ordens secretas foram dadas para serem presos Manuel e Nunes de Tavora, irmãos do marquez do mesmo titulo, e os marquezes de Alorna e de Gouveia.

Estando isto d'esta maneira acertou de ir o senhor D. Antonio á galé d'el-rei, e antes que chegasse a elle fallou a cinco ou seis fidalgos que estavam afastados da pôpa, entre os quaes estava Christovão de Tavora, e todos salvaram e tiraram o chapéu ao senhor D. Antonio senão elle, que virou o rosto para outra parte.

Não fazemos a narração minuciosa do attentado, porque ella vem repetida em quasi todas as Historias de Portugal. Na do snr. Pinheiro Chagas vem elle narrado com muita exactidão. Na mente rancorosa do marquez de Pombal os conspiradores eram os Tavoras, o duque d'Aveiro e alguns criados. A innocencia da familia Tavora é hoje tida como certa.

Como Christovão de Tavora é do bafo d'el-rei e tanto seu privado, e quer, póde e manda, acceitou este homem de boa vontade ir com elle, sem embargo da palavra que tinha dado ao senhor D. Antonio, o qual na vespera da partida o mandou chamar a sua casa e lhe disse que se acabasse de aviar. Respondeu-lhe elle sem pejo que ia com Christovão de Tavora; que não podia ir com S. Ex.^a.

Palavra Do Dia

rivington

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