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Atualizado: 29 de junho de 2025
A espaços, o amador de Silvina desprendia uns como gemidos desentranhados com estridor de arroto, e o açafroado das belfas, ora se enrubecia mais intenso, ora desmaiava n'um pardacento, que deu nos olhos solicitos do visconde: Que tem vossê, sôr Andraens?! perguntou o trinchante da casa real, afervorando o zelo da pergunta com um suave empurrão. Que hei-de eu ter, amigo visconde?
Estava prompto a medir-se e a arcar com uma companhia inteira de milicias, mas o inimigo do genero humano tremia só de cuidar que poderia encontrar-se com elle um só instante! Ah José! disse depois de certa pausa. Então o sôr João da Ventosa é que levantou o corpo do Manuel e o levou para casa?... Estás bem certo? Viste?...
Pois olhe que perde!... Isto é o maior heroe cá dos sitios... Nem mais nem menos, do que o sôr Gaspar Preto, por alcunha o Sapo!... O Sapo? Já te ouvi esse nome... Será?!... O maior ladrão e traidor da cafila dos jacobinos... Oh, mas por aqui a esta hora, não é natural! O sargento Cabrinha não anda longe, aposto!... Este velhaco é o seu braço direito...
Quem o ouvisse não lhe faria doze annos! Uma criança não fala mais loucamente; concluiu fr. João encolhendo os hombros, limpando o suor, e sentando-se de golpe. Sabe que mais, sôr padre? gritou quasi em delirio o aggredido. Tenho pena de o ver de saias.
Junto a mim o sôr Sovela, disfarçado em lord inglez, trata por tu o freguez, que n'outro tu se nivela com quem as botas lhe fez. Ao longe o sujo vadio que, para impingir á gente um bilhete do Pão quente, corre a Baixa e o Rocio dando Excellencias a rodo, agora vestido á turca, turca por dentro elle todo, grunhindo sem tom nem som paga depois da mazurka ponche ardente a quem tem Dom.
Antonio me não chame eu, sôr compadre, se me ficar inteiro uma semana o ladrão, que me pregou esta bala! Hei de achal-o, mas que haja de descer vestido e calçado em busca d'elle aos infernos... Não será preciso, homem!... Agarra-o cá em cima sem ir tão longe. Mas ha de fazer o que eu disser. Pois vá! Olhe que o dito, dito! Isto não se leva a rir. Tem razão, compadre; vamos.
Por esta não esperava eu. Arrenego! Viu pescar á linha sem anzol, sôr casmurro? Vamos. Esse corpanzil já por terra, e caluda! Não me demoro. Manuel Simões, resmungando, e praguejando, sempre se foi deitando no sitio mais enchuto.
A todas as horas tremiam de ver a justiça á porta, sem animo todavia para fugir, o que acontece varias vezes. O que será? balbuciava o robusto camponez da Aramanha. A modo que sinto patas de cavallos lá fóra. Arrastam espadas. Com mil cobras! Estaremos caídos na esparrella, sôr compadre?
E o morgado, assim como os ouvintes, desbarretaram-se com toda a reverencia como bons catholicos e vassallos fieis e respeitosos. Adeus, Antonio, proseguiu. Recados a teu amo! Diz-lhe que nós cá estamos, e que o que fêr soará. Sôr João! Volte depressa. A caldeira está ao lume, ha de ferver, e póde ser necessaria a casa... Quando v. s.^a mandar, sôr morgado. Olhe!
E estas pessoas a acompanharam até o Paul, onde ficara a gente, com que logo seguiram seu caminho, e não muito depressa por lhes não aturarem as bestas em que iam, e ao outro dia ás dez horas chegaram sem decer á Ponte do Sor. E hi comeram e repousaram um pouco.
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