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Eu, sôr morgado, por ir, ia; mas assim sem saber o que a gente vae fazer?!... Ora! Vae dar um passeio, vêr a procissão, que se despovoam aldêas e logares para accudir a ella... e depois!... Adivinha-me este dedo, que o seu cajado talvez não fique por parado!... Gosta dos francezes?... Como o diabo da cruz, senhor! Pelo amor que lhes eu tenho... e o bem que me fizeram!...

Tem v. s.^a muita rasão, meu fidalgo, retrocou o João Moedor com modos de triumpho, e com perdão de vocemecê, sôr Manuel dos Reis, sempre lhe direi que a historia do phantasma do Açude não é conto da carochinha.

Pois juro-lhe que figos de enforcado para o anno. Antonio me não chame eu se não pendurar do pescoço em um dos ramos o judas do Gaspar Preto antes do dia do natal!... Você sempre tem cousas, sôr Antonio! com o que lhe digo. De mais, pouco ha de viver quem o não vir. Então, rapazes? atalhou o morgado, que estivera conversando a meia voz durante o colloquio dos tres. Quem vae a Lisboa?...

Se não me respondes direito, por alma de minha mãe te juro, e sabes que nunca jurei em vão, que deixas aqui a pelle pelos nós d'essa corda, ou os ossos na vara do meu cajado... Sôr Antonio, por quem é!... Por quem sou mesmo. Prometti, e costumo cumprir. Nunca lhe fiz mal... Hum! Nem bem!... Vamos! Cabeça alta e lingua solta. D'onde vens?

A desatremar! clamou José Francisco com iracundia. Então um homem não é senhor de fechar as suas portas, e viver como quizer com a mulher com quem reparte do que tem? do seu dinheiro? do que lhe não custou a ella a ganhar? do seu dinheiro? Vossê diz bem, sôr José; mas é que ella a isso póde dizer que estava melhor solteira.

Ah! sôr Antonio! Se você visse!... O fantasma branco alto como um cypreste crescer para si, e o defunto sentar-se de repente e olhar... Ai Jesus! Parece que os estou vendo ainda! Quando me lembro cuido que enlouqueço!... Está bom! Está bom! Até logo! Com que viste o defunto e o fantasma?... insistia o moleiro serio e apprehensivo, olhando para o amo com certo enleio.

E ele e o Sor principe meu irmaaõ som saaõs e em boa desposiçã e asar alegres seg.^o o caso rrequere louuores a ds. E este meu moço destrebeira uos contaria as nouas mais per extenso como se pasarõ. Escripta em lixboa a vy de setembro. E o dito Sor Rey me escrepueo todo per sua carta. Iffante Por a Ifante

Oh, sôr Antonio, por alma de sua mãe, pela sua boa sorte, tudo quanto mandar, menos isso... Sirvo-o de rastos, estou prompto a lamber o chão aonde pozer os pés, mas tornar alli... isso não! Ah! Tens medo do diabo?... Mate-me, entregue-me, faça de mim o que quizer, mas não volto .

Mas então vossê que medo tem? tornou o visconde, variando a mimica com uma palmada na espadua boleada de José Francisco. Homem, vossê casou quando era moço, e deu-se bem com a mulher, e tem vivido sem sustos; mas eu estão os cincoenta, não sou dos rapazes da moda, e tenho ás vezes umas lembranças que me derrancam o coração. Ora, deixe-se d'isso, sôr Andraens!

Ah, sôr João, vossa mercê acaso veria quem foi o alma ruim?!... Parece que tenho dentro da cabeça a do moinho a zoar, e que me anda tudo á roda! Ora esta!... Olhe compadre, o melhor é mudarmos de pouso; depois falaremos. Alli em baixo, na fonte, ata um lenço molhado na cabeça, e em casa lhe diremos o que vimos. Agarre-se a mim, não tenha vergonha. Forte historia!

Palavra Do Dia

esbrugava

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