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"Sou doido... passeio em sitios êrmos, Através dos pinhaes, á luz da lua Que traz, no seu palôr, delidas manchas De phantasticos montes e desertos, Silencios de outro mundo, soledades De paisagens defuntas que o Remoto, Com suas mãos de sombra, amortalhou. "Amo o Silencio, o Luar, a Solidão... Sim, porque sei falar ao meu espirito Que me fala e contempla... e é outro Sêr...

Depois por tristes ermos, sob tristes silencios, chegára a uma lagôa ennevoada. E á beira da agoa limosa, entre os canaviaes, um homem monstruoso, pelludo como uma féra, agachado no lodo, partia a rijos golpes, com um machado de pedra, postas de carne humana. Era um Ramires. No ceu cinzento voava o Açor negro.

Ahi se indemnisava ella dos longos silencios a que era constrangida, e assim se foram estreitando os laços, que tão cingida tinham a imagem da felicidade n'um e n'outro coração. N'essa tarde Rosina Regnau intencionalmente encaminhou o dialogo para o episodio da morte de Bérnard, e a ponto veiu recordar as palavra de Graça Strech: «Tudo que penso e sinto te direi».

E, depois, o espirito da alegria no sorriso da paz a colher as bençãos que Deus cruza por sobre as almas modestas que se alam até Elle, desde o estrado de seus pés, desde as magnificencias da terra até aos estrellados silencios do céo. Esta formosa poesia vem entre os IDYLLIOS, que se lhes irmanam na alteza do pensamento e no primor da phrase.

A nossa cêa com Maricocas, á noite, no meu quarto, foi cortada de silencios, de suspiros: as velas tinham a melancolia de tochas: o vinho anuviava-nos como aquelle que se bebe nos funeraes. Topsius offertava consolações generosas.

Depois... tudo se foi diluindo, aos poucos, e adormeceu profundamente, revendo de novo a terra antiga, com varandas revestidas de trepadeiras perfumadas, silencios religiosos, as arvores, as casas, os costumes, e a gente que era dantes... A Feiticeira

N'estes silencios ouvia-se distinctamente o rugir do vento na serra, e os seus gemidos e silvos nos corredores da casa.

Ah, que essencialidade de mistério e sentidos parados Em divino extase revelador Ás horas côr de silêncios e angústias Não é ponte entre qualquer cais e O Cais!

E tu, mudo e recolhido, deixando invadir-te a alma a placida doçura das estrellas e das aguas, escutando porque não hei de dizel-o? os eloquentes silencios da noite, que desciam á profundesa harmoniosa do teu peito, e mansamente o atravessavam, e de voltavam a derramar-se na amplidão luminosa do firmamento, transformados n'estas e outras palavras puras e sonoras como o oiro: Alta Serra deserta, d'onde vejo As aguas do Oceano d'uma banda, E d'outra, salgadas, as do Tejo: Aquella saudade, que me manda Lagrimas derramar em toda a parte, Que fará n'esta saudosa, e branda?

Nós davamos, os dois, um giro pelo valle: Varzeas, povoações, pégos, silencios vastos! E os fartos animaes, ao recolher dos pastos, Roçavam pelo teu «costume de percale». não receias tu essa vaquita preta, Que eu segurei, prendi por um chavelhoe? Juro Que estavas a tremer, cosida com o muro, Hombros em , medrosa, e fina, de luneta!

Palavra Do Dia

rivington

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