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Atualizado: 27 de julho de 2025
Quando lhe desappareceram, como se a terra se tivesse sumido com elles, scismando um instante, disseminou logo depois a quadrilha em duas mangas. Uma partiu para o Rocio e foi postar-se á esquina do arco do Bandeira. A outra conservou-se na rua Augusta, vigiando-a. O Sapo, trepado em um frade de pedra, servia de vedeta.
Os cinco dedos entre si disseram: «Que havemos nós fazer a isto?» E todos Immoveis ali estavam. E entre os dedos D'onde bem como um sapo entre os dois seios De uma virgem a Terra olhava o espaço, Pareceram-lhe ao longe os grandes astros Como pontinhos negros. Um segundo Roubado á eternidade é quanto basta, Quer se seja morrão, quer seja estrella. Então a grande Mão abriu-se e disse Á Terra: Vae!
D'ahi a pouco navegavam rio acima, e o Sapo, sempre hypocrita e vil, estorcia-se aos pés dos inimigos triumphantes, chorando e supplicando, com prantos mulherís!
Vamos a ella? gritou o dono da casa. Senhor sargento, chegue-se para os bons, e será um d'elles! sente-se do meu lado. Tu, meu Sapo, com essa cara de alvaiade vae para alli.
Não se enganou. O Sapo, cujos brios avivára a esperança de rasoaveis lucros, entrou sem demora em campanha, e tres dias depois trouxe-lhe a agradavel nova de que o cavalheiro e sua filha se cobriam com o tecto modesto de uma casa, pouco mais do que choupana, solitaria, e situada nas abas da risonha povoação do Casal do Ouro no meio das vinhas e olivedos, que o vestem de verdura.
Decerto cumprirá vossa altesa a sua palavra? inquire o badage a meio do caminho. Sinto, meu amigo, que me reservasses o officio de carcereiro. Mas confio que meu irmão e senhor não deixará de vos tratar bem. Alimenta vossa altesa mais esperanças do que as que eu nutro. Do animo generoso de el-rei pouco espero. Desconfio que precisa a guela d'aquelle serenissimo sapo de mais uma doninha...
Pois para o lado de lá é a nossa fazenda. Entra-se pela cancella, vê? Mas veja lá se está cansado! Que o senhor parece-me que não é grande caminhador... Ai, um sapo! Amaro deu um pulinho, tocou-lhe o hombro. Ella empurrou-o dôcemente, e com um riso calido: Seu medroso! seu medroso! Estava toda contente, toda viva.
Isso agora é outro caso... Acho que fiz uma asneira em lembral-o á pobre moça! Faça favor de lhe dizer que me desculpe. Ora olhem quem havia de dizer que o tal rapaz dera á casca lá no Brazil! Pois eu cuidava que ella estava, como diz lá o outro, encantada por elle, como a doninha com o sapo.
A bala do Sapo roçou-lhe pela testa, ferindo-o de raspão, e lançando-o por terra sem sentidos; mas não penetrou na cabeça.
Entre outras cousas era preciso que esta menina fosse duas vezes por dia buscar, a uma meia legua grande de sua casa, um grande cantaro cheio de agua. Um dia, que a infeliz creança estava n'esta fonte, chegou-se a ella uma pobre mulher, e lhe pediu que a deixasse beber. Pois não! minha senhora, disse esta bella menina; e dizendo estas palavras, tomou agua no melhor sitio da fonte, e lh'a apresentou, sustendo o seu cantaro, para que ella podesse beber mais facilmente. A boa mulher, tendo bebido, lhe disse: A menina é tão bonita, tão boa, é tão bem creiada, que não posso deixar de lhe fazer um dom. (Era uma Fada, que tinha tomado figura de uma pobre aldeã, para ver até onde iria a boa educação d'esta menina.) Eu dou-lhe por dom, continuou a fada, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma flor e uma pedra preciosa. Quando esta boa menina chegou a casa, a mãe ralhou-lhe por haver tardado tanto tempo. Perdoe-me, minha mãe, por ter tardado. E dizendo estas palavras, deitou pela bôca duas rosas, duas perolas, e tres bons diamantes. Que é isto? disse a mãe, admirada. Quem te deu isto, minha filha? (Era a primeira vez que a tratava por sua filha.) A pobre menina contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido, não sem deitar pela bôca uma infinidade de diamantes. Realmente, disse a mãe, vou mandar lá tua irmã. Vem cá, Mariquinhas, vem ver o que sáe da bôca de tua irmã quando ella falla; queres tu ter o mesmo dom? Vae buscar agua á fonte, e quando uma pobre mulher te pedir de beber, dá-lh'a com muita civilidade. Pois não! respondeu a mal-creada; eu ir á fonte! Quero que lá vás, disse a mãe, e já. Maria foi, mas resmungando. Pegou no mais bonito jarro de prata que havia na casa, e chegou á fonte. Viu logo sair da floresta uma dama magnificamente vestida, que lhe pediu agua para beber. Era a mesma Fada que tinha apparecido a sua irmã, mas que tinha tomado a figura e os vestidos de uma princeza, para ver até onde iria a má creação d'esta rapariga. Porventura eu vim cá para lhe dar de beber? disse a mal-creada orgulhosa. Era o que me faltava trazer eu um jarro de prata para dar de beber á senhora: ora beba na fonte, se quizer. Sois bem pouco politica! replicou a Fada, sem se encolerisar. Pois bem, já que é tão mal-creada dou-lhe por dom, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma serpente e um sapo. Voltou a casa, e sua mãe gritou: Minha filha! minha filha! então que ha? Nada, minha mãe! respondeu ella, deitando pela bôca duas serpentes e um sapo. Oh céos! exclamou a mãe; que vejo!
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