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Que encanto! que prodigio! nem mesmo a phantasia ousára imaginar tantos primores!... As paredes do palacio são de renda de coral; as arvores do jardim têem por folhas, esmeraldas, e fructificam em perolas e rubis; as escamas dos peixes são de prata, os olhos de diamantes, as caudas dos dragões, de oiro lavrado...

Em toda a volta e prolongando-se na cauda da procissão, charangas de musicos atroavam o ar com os seus tambores, com os tam-tams de prata e de ouro, suspensos por cordeis em bambus altos, com as trombetas enormes, umas rectas, outras curvas, levantadas para o ar, e que davam aos musicos o aspecto de elephantes com trombas douradas, cujos pavilhões se viam cravejados de rubis e esmeraldas.

E empalidecia a incomparavel face, Essa ideal belleza, Como uma ave azul que se afogasse Em ondas de loucura e de tristeza. Dizia então: « vão nos coches os casados, Cheios de luz na fronte e resplendente o olhar... Vejo-os... Vejo-os unir os labios orvalhados, Como lindos rubis, mimosas per'las Num unico colar!

Poz na boca os rubis, e na pureza Do bello rosto as rosas, por quem mouro; No cabello o valor do metal louro; No peito a neve, em que a alma tenho accesa. Mas nos olhos mostrou quanto podia, E fez delles hum sol, onde se apura A luz mais clara que a do claro dia. Em fim, Senhora, em vossa compostura, Ella a apurar chegou quanto sabia De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.

A bôcca, pequena e graciosa, abria aos cantos duas covinhas assetinadas, berços de lyrios aonde se embuscava a malicia espirituosa, tornando o sorriso fascinador. Os dentes, ora appareciam finos e eguaes, como fios de aljofres entre rubis, ora se escondiam, quando a phisionomia tomava a expressão contemplativa e serena, que era o seu maior triumpho.

Cabral fôra mandado a isso, e não a descobrir terras: eram demais as Cruzes, e os nomes do repertorio escasseavam para denominar ilhas e cabos, portos e bahias, costas e continentes. Desejava-se outra cousa, ferviam outras esperanças: «Boa ventura! boa ventura! muitos rubis! muitas esmeraldasTomarem-no por um pirata enchera de colera Vasco da Gama.

De outros metaes, de que trago amostras, tambem a expedição reconheceu existirem abundantes minas, taes são: estanho e zinco, perto do Zambeze; rubis, na terra dos sengas; e prata, tambem junto ao Zambeze; e finalmente mais uma vez viu confirmada a existencia do carvão em larguissimos tractos do terreno percorrido.

De huma esperança nunca conhecida, Da do desejar não alcançada, Sereis mais desejada, possuida. Não podeis da esperança ser amada; Vista podereis ser, e então mais crida; Porém não, sem aggravo, comparada. De quantas graças tinha a natureza Fez hum bello e riquissimo thesouro; E com rubis e rosas, neve e ouro, Formou sublime e angelica belleza.

Em ti eu vejo e abraço O author da creação, Soltando pelo espaço Explendida canção Meus olhos que te admiram, Bem como a Terra e os Ceus, Ao verem-te, sentiram O proprio olhar de Deus! O ceu, mal vens n'aurora, Mais alva que a alva , De purpura colora As faces de manhã! A Terra, envolta em galas, Mais bella que as Huris, Reveste-se de opálas, De perolas e rubis!

Da sua côr singular uma ideia leve A pallidez do luar, Batendo um floco de neve. Nem o breu, nem o carvão, Nem a noite sem estrellas, Têm a densa escuridão Das suas tranças tão bellas. A sua bocca, a sorrir, Quando mostra os alvos dentes, Lembra perolas d'Ophir Entre dois rubís fundentes. Das suas fallas suaves, Ao som commovente e lêdo, Cessam os cantos das aves E as folhas ficam de quêdo.

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