Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 23 de julho de 2025
O soldado Jacques estava na confidencia do nascimento de Rosina. Fôra elle que, annos antes, saltára ao jardim de uma casa da rua das Tournelles, para receber dos braços de uma criada uma creança, cuja mãe procurava assim occultar o segredo da sua deshonra.
Rosina! apostrophou elle acordando-a, e com voz que mal se percebia. Ella estremeceu e fitou-lhe um olhar que se diria inconsciente.
A ultima syllaba embargára-lh'a a morte. Graça Strech estava como que fulminado pelas palavras do soldado francez, que morrera amaldiçoando Rosina. Parecera-lhe que a voz da providencia falava n'elle. Pela primeira vez um terror supersticioso subjugou a coragem d'aquelle homem que tinha jurado guerra de morte á França.
Era preferivel matar-se! dizia. Mas a imagem de Rosina levantava-se, como uma margarida branca a indicar-lhe a grande lucta da vida; e foi d'ali abraçar-se n'ella demoradamente, os olhos copiosos de lagrimas: Minha filha, minha pobre filha. Estas scenas continuavam; viviam mal, o Alberto, perdido uma vez o respeito por ella, usava d'uma violencia brutal pela mais leve questiuncula.
Vestida de preto, a Rosina pela mão, os olhos cubrindo-se de lagrimas, vexada no seu novo estado, cedendo ao peso da vergonha d'aquelle processo judicial, Ermelinda entrou em casa da D. Clementina, muito commovida, branca de marmore, a voz soluçante. Tudo, tudo acabou! ou elle credo, nem que tivesse morrido alguem. antes morrera eu, D. Clementina, teria sido mais feliz!...
passearia com ella no Palacio á hora da musica, nos formosos dias de primavera que vinham a despontar, quando o sol, como um bohemio alegre, fatigado do ar soturno do inverno, se rebolasse a sorrir na limpida atmosphera azul. por-lhe-ia o nome de Rosina, um nome poetico, celebrado nos romances, uma heroina por quem se inflammara no capitoso aroma da paixão o coração do conde de Almaviva.
Tive pena d'aquella boa mulher que tão caridosamente tratára da signora Rosina. Como ella sabia do nosso segredo, habituei-me a consideral-a pessoa de familia. Nunca essa honrada creatura revelára a ninguem as máguas da mãe d'Augusta. Eu tinha a certeza. O segredo descia com ella á sepultura.
Estas palavras não eram apenas a promessa d'uma revelação; eram a promessa da felicidade. Os acontecimentos não permittiram que, antes de Coimbra, Rosina Regnau pudesse affastar de si a nuvem do ciume que de ha muito lhe opprimia o coração. Muito primeiro o amára ella, porque o ciume nascera parelho do amor.
Mataram-n'a os francezes, a ella, que lhes não fazia mal nenhum, a ella, que era meiga como uma pomba!... E não contentes com um assassinio, commetteram mais dois na minha familia. Ao pé do cadaver d'Augusta havia outros cadaveres: o de minha mãe e o de minha avó. Mataram-n'as os francezes, Rosina. Por isso eu odiava este nome.
Ermelinda enfastiava-se d'estas pequenas minudencias de casa, confiara sempre na Joaquina e nunca se importara em dirigir a sua actividade n'esse sentido; e depois, agora que o tentava, que o seu instincto de menagerie se despertava, que tinha de pensar na educação da sua Rosina, um grande desgosto a minava surdamente, enchendo de tedio todos os seus actos.
Palavra Do Dia
Outros Procurando