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Atualizado: 25 de junho de 2025
Dario Papa, ha pouco fallecido, depois do seu regresso da America, onde residiu por alguns annos, fundou em Milão um periodico diario de grande circulação L'Italia del Popolo, com o fim de advogar as idéas federalistas. Napoleone Colajanni, notavel sociologo e criminalista, sustenta, em Roma, uma revista popular com eguaes intuitos.
Morreram livres. E passando a mão delicada pela lamina da Espada, para restituir-lhe o brilho empanado pela respiração offegante, tornou a contemplar o quadro do futuro: «Não bastou a traição de Cepio, nem a queda de Numancia para assegurar o dominio de Roma na Hespanha.
Ainda estou vivo, eu que fui testemunha de todas as tuas virtudes...... Roma me ouvirá proclamar tua innocencia emquanto me restar um sopro de vida. Qual será o coração empedernido que de ti não terá compaixão? Ah! é inutil que contes teus soffrimentos, nem conta-los saberias... Eu sinto e partilho tuas dôres.
Verdadeira missão de estudo a que não escaparam as cidades então mais em evidencia e onde se encontravam os homens mais illustres da Renascença. Vi Roma, vi Veneza, vi Milão Em tempo de Espanhoes e de Franceses, Os jardins de Valença de Aragão Em que o amor vive e reina, onde florece, Por onde tantas rebuçadas vão.
O povo, apenas soube que por ordem inesperada Octavia voltára a Roma, quiz immediatamente vê-la. Julga, ignorante, que mudaste de opinião; ha quem affirme que Octavia partilha de novo o leito imperial.
Sabe-se que os pontifices mais instruidos mandavam procurar em todos os paizes os mais preciosos manuscriptos; de Leão X escreve Ginguené: "Não poupava despezas nem rodeios junto das potencias estrangeiras para fazer procurar nos paizes mais remotos e até nos estados do norte livros antigos ainda ineditos." O modo como estes rodeios eram efficazes, explica-se pela prohibição de certos livros e pela instituição da censura, que já no século XV se exercia em Hespanha e em Portugal, como vêmos pelo Leal Conselheiro de El-rei D. Duarte. Os livros eram entregues á auctoridade ecclesiastica para serem examinados, e sob qualquer pretexto de escrupulo não eram mais restituidos. Basta vêr a quantidade de canções obscenas e irreligiosas que o Cancioneiro portuguez da Vaticana encerra para se conhecer como veiu a caír na mão da auctoridade ecclesiastica e como sob ordem superior esse livro antigo ainda inedito foi remettido para Roma. Alem d'isto, a paixão pela Renascença da antiguidade, que começou no seculo XV, fez com que nos diversos paizes decaísse repentinamente o amor pelos seu monumentos nacionaes. D'esta falta de amor pelo proprio passado proveiu para Portugal a perda de muitos manuscriptos, como o da novella Amadis de Gaula, de muitos cancioneiros manuaes, como relata Faria e Sousa, pelo que dizia o Dr. João de Barros no principio do seculo XVI, que estas cousas se secavam nas nossas mãos. D'esta falta de estima pelos monumentos nacionaes, veiu o dispersarem-se pelas bibliothecas da Europa muitos thezouros da nossa litteratura, como se prova pela existencia da Demanda do santo Greal na bibliotheca de Vienna, dos livros de Valentim Fernandes na bibliotheca de Munich, do Leal Conselheiro de D. Duarte, Chronica de Guivé de Azurara, e Historia geral de Hespanha na bibliotheca de Paris, do Roteiro de D. João de Castro no Museu britanico, e do Cancioneiro do Conde de Marialva, da Satyra de infelice vida do Condestavel de Portugal em Madrid. A saida do grande Cancioneiro de Portugal pertence a esta forte corrente de dispersão. No fim do seculo XV alguns portuguezes eruditos se distinguiam na Europa pelas suas riquezas litterarias; em uma Memória sobre as relações que existiam antigamente entre os flamengos de Flandres, especialmente os de Bruges e os Portuguezes, cita-se: "João Vasques, natural de Portugal, mordomo de D. Isabel de Portugal, Duqueza de Borgonha: Vasques possuía uma Bibliotheca, ou pelo menos diversos manuscriptos de valor." Entre esses livros figuravam Histoire de Troie la grant, e alguns tinham as armas de Portugal na encadernação, como o velino Horae beatae Mariae Virginis. Tambem no seculo XV figuravam no estrangeiro os eruditos Diogo Affonso de Mangaancha, Vasco Fernandes de Lucena, Achilles Estaço, e outros muitos amadores bibliophilos. Cuidava-se em comprar livros impressos, por meio das Feitorias portuguezas, mas os manuscriptos sobre tudo os da litteratura medieval perdiam-se com a mais censuravel incuria. Sabe-se por uma carta de João Rodrigues de Sá dirigida a Damião de Goes, que el-rei D. Affonso V mandou vir de Italia Frei Justo, a quem fez bispo de Ceuta, com o fim de escrever em latim a historia dos antigos reis de Portugal, e que todos os documentos que lhe foram entregues se perderam na sua mão, por ter repentinamente fallecido da peste.
A eleição ou a heriditariedade do chefe do poder executivo não alteram de nenhum modo as condições da compatibilidade da liberdade com a politica. A fórma do governo na egreja o mais despotico governo de quantos se possam imaginar é a fórma republicana. O papa é um presidente eleito. O poder popular não periga na coexistencia dos reis. Era Roma o imperio funda-se esmagando os patricios.
Lopo Vaz, a quem Affonso V fizera conde, levantou-se em Moura defendendo o titulo revogado ou não confirmado, e o rei «por não fiar já d'elle... determinou de o mandar matar... por certos cavalleiros que manhosamente lá mandou e o mataram á traição, aos quaes o principe fez boas mercês». Mas o cardeal D. Jorge da Costa, o alpedrinha, vendo-se ameaçado, temeu e fugiu para Roma: o rei expozera-lhe um modo facil do acabar com elle mandal-o tomar por quatro moços de esporas, afogal-o em um rio e dizer que caira e se afogára por desastre.
Chegaram a chamar-lhe conjuncto de fabulas. As brigas com a mãi, a violencia feroz com o legado de Roma offendiam os bons costumes, as delicadas maneiras. Na Chronica ha lenda e tradição a par de narrativas baseadas em factos.
Athenas, com os seus monumentos exclamava Castelar Roma com as suas leis; Florença com as suas artes da Renascença; Veneza com a sua bussola; Pisa com a sua lei do pendulo; Strasburgo com a imprensa; o telephone, acerescentarei o telegrapho sem fios, o automobilismo, o balão dirigivel, o aeroplano que representa tudo isso senão a Ideia illuminando o mundo, como a collossal estatua da Liberdade que se encontra á entrada do porto de Nova-York?
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