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Atualizado: 22 de junho de 2025


D. Ludovina Pimenta é uma das suas somnambulas, e a menos victima de todas. Ricardo distingue-a, impondo-se a obrigação cavalheirosa de corresponder-lhe quanto em si cabe para que a infeliz desilludida não tente contra a existencia.

N'esse caso, vou chamar a carruagem; esperem um pouco, que eu venho disse o commendador. As senhoras foram esperar na sala menos concorrida. D. Ludovina arquejava em ancias, e falava aceleradamente a sua mãe. Entretanto, João José Dias entrou na sala onde se dançava, e viu na porta fronteira Ricardo de encostado, com a luneta em acção, e o cotovello direito apoiado na mão esquerda.

Antonio de Almeida encetou, ha dois annos, uma longa viagem d'onde não voltou ainda. O bacharel Ricardo de comprou mais tres bengalinhas, e a ultima demão ao seu SECULO PERANTE A SCIENCIA. São hoje 15 de fevereiro de 1858. O unico personagem morto d'esta historia é Francisco Nunes.

Não era; a paixão convencia-o da propria innocencia. A ninguem prejudicava, nem mesmo a Ricardo que fôra o primeiro a abandonar a mulher. Não a roubava aos filhos, para que havia de privar-se do seu amor? Este mundo é uma conquista; queria a sua parte. Mas porque então este sentimento d'amargura á hora em que ia satisfazer-se a sua maior ambição? Mentia e a mentira repugnava-lhe.

Ricardo Guimarães, fundibulario da hoste moderna, carregou a funda de estylo, remessou-a ao Golias de couro; e o gigante, arrastado pelos bois que mugiam saudosos da palha-milha que comiam á porta do theatro lyrico, dispersou os membros por Barcellos, Famalicão e regiões visinhas. O milagre não fôra obra de um homem nem de uma geração de espiritos finos.

Era escrivão de fazenda, chamava-se Ricardo Dias d'Almeida, e na villa conheciam-n'o pelo Canadas, porque a sua medida habitual, nas noites d'alegria, era uma canada de vinho. A carruagem seguia vagarosamente, pesadamente, a estrada desabrigada que ia ladeando os campos despovoados; o crepusculo approximava-se e a conversação corria sempre viva, sem repouso.

Dos quatro filhos que tiveram, o mais velho, uma rapariga, morreu de variola, dos rapazes um assentou praça, creio que está tenente, o outro que era um estroinão, foi para o Brazil, e esta, a Emilia, casou, mesmo em Penacova, com o Ricardo que ao tempo era escripturario de fazenda e que depois foi nomeado escrivão, por muita instancia do morgado do Véro com o Marques Lino, deputado pela Louzã.

Bernardo da Fonseca Guimarães, antigo negociante? Sim, senhor, respondeu uma das interpelladas, é meu pae. N'esse caso tem a bondade de lhe dizer que lhe trago uma carta do seu amigo de Lisboa o sr. Antonio Ricardo de Sousa. Ó paesinho, tornou a rapariga, voltando-se para dentro, está aqui um senhor official, que o procura. Manda subir, Adelaide.

Queria vêl-a, queria abraçal-a, fortuna suprema! E o amor e a compaixão casavam-se na mesma anciedade. Finalmente, ás dez horas, abriu-se a porta da capella da rua da Cruz. Claudio não a conhecia. Foi preciso que Emilia o guiasse na escuridão, apenas cortada pela escassa luz que vinha da porta lateral que abria sobre os campos e dava passagem para um alpendre da casa de Ricardo.

Todos se ririam. Ridiculo, n'aquella comedia, o Ricardo. Era a boa tradição e, quem sabe? talvez a boa regra. Afinal, o amante era vencedor. Por conseguinte, dormisse descansado e levasse as cousas alegremente. O tempo, o tempo lhe diria o que tinha a fazer. Não havia de tardar... que aquelle viver aborrecia.

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