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Atualizado: 19 de junho de 2025


Mas vendo João Eduardo aniquilado, com a cabeça entre os punhos, o typographo exhortou-o a não esmorecer. Que diabo! No fim, livrava-se de casar com uma beata... Não me poder vingar d'aquelle maroto! interrompeu João Eduardo com um repellão no prato. Não te afflijas, prometteu o typographo com solemnidade, que a vingança não vem longe!

Taveira sentiu-se enredado na dialectica de D. Julia; mas, desatado dos embaraços pouco menos de melindrosos, objectou: Eduardo Pimenta ha de ser sempre infeliz. A enorme desgraça da sua mocidade foi repellão de vento que lhe apagou na alma toda a luz das alegrias puras.

N'este momento, o pai de Joaquim cahiu de borco, batendo com a face na pedra; e, quando dois homens o levantaram de repellão e o viram á luz dos fetos, estava morto. Este incidente nem levemente impressionou aquelles homens fortes. Ninguem fez a minima reflexão ácerca do lance em theatro tão lugubre. Os mais preoccupados bebiam aguardente a froixo, dizendo que o homem morrera de frio.

O velho, sem atinar com o motivo do accidente, olhou machinalmente para o papel, e teve um repellão intuitivo, sem ainda o comprehender. Tirou com desabrimento a carta da mão do compadre, examinou-a pela luneta, leu as primeiras linhas, desviou os olhos, meditou, lançou de arremesso o papel ao chão, e disse: Deixem-me... não sei o que é... Vão-se embora...

Assim que me chamou, fui chegando a cadeira, e como elle fallou em Justiça, fiquei pouco satisfeito, cuidando se sabe, que se me faria alguma execuçaõ á móda de Inglaterra. estes cuidados me ruiam o coraçaõ, quando veio da boca de Sanches hum repellaõ de vento, e me levou a béca de plumas. Entaõ he que pensei, naõ tardaria, que a cabeça me voasse.

Dito isto com o calor e a convicção que põem nas mentirosas phantasias todos os intrujões que fazem officio de o ser, o bohemio tornou a levantar-se de repellão, passeando agitadamente pela sala. E é que, se elle cumpre a ameaça, eu sou um homem perdido! Sou um homem perdido, porque vou ter com elle, metto-lhe uma bala na cabeça e depois acabo com a vida, dou um tiro n'um ouvido!

Entrando no Hotel Alliance, Felix Telles despiu de repellão o dominó, deixou-o ficar sobre o tapete do quarto, disse brutalmente ao criado que se fosse embora, que o deixasse em paz, que o chamasse a tempo de sair no comboio da manhã, e que se não esquecesse de mandar entregar depois o dominó ao Cruz, com mais dez tostões que elle deixaria sobre a banquinha.

E, arrancando-lhe a filha do collo, sahiu com ella pendente dos braços, fechando a porta da ante-camara para que a mãe a não seguisse em gritos. A creança, apesar do repellão, olhava para o pae com a mesma jovialidade.

O remedio era entregar tudo aos credores e ficarmos sem nada! Mas haviamos de viver... Viver como? interrogou o sr. Custodio impaciente. Como vivem tantos pobres, resignados com a sua miseria... D'esta vez o sr. Custodio conteve-se e não descambou no repellão habitual. Sabes o que dizes, filha! Os que vivem conformados com a sua pobresa são os que nunca souberam o que era viver melhor.

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