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Atualizado: 2 de junho de 2025
Embora; mas seriam criminosos todos os projectos de felicidade, que se baseassem em um facto tão funesto como esse a que allude. Em taes fundamentos não serei eu quem os edifique. Mas, se bem me recordo, o primo Jorge disse-me ha dias que não se julgava com direito de sacrificar outra felicidade que não fosse a sua.
E continuando o sorriso: Com effeito, não tenho a honra de encontrar a V. Ex.^a, minha senhora, desde o baile do barão das Marges, em Oliveira, o famoso baile de Entrudo... Ha mais de dois annos, era eu estudante. E ainda me recordo que V. Ex.^a estava vestida esplendidamente de Catharina da Russia...
A rapariga chamava-se Miquelina; isto não faz ao caso; mas sempre te digo que nunca suppuz poder pronunciar este nome sem lagrimas... O que é o tempo!... Combinamos partir juntos de Villa-Real. Não recordo na minha vida um dia mais feliz do que o dia da nossa partida! A familiaridade animava-me a dizer algumas palavras d'aquellas que nunca exprimem senão a sombra do sentimento.
No teu corpo de marfim e sêda, realizou o Divino da Belleza um sonho luxurioso, aquelle sonho que Elle viveu um momento, confundindo-se em ti, em mim. Escreveu na tua boca de dahlia a nova redempção a prophecia de prazer que o universo syllába a mêdo e que os teus labios franzem, reprêsos de amor. A Vida é o Amor, o nosso Amor... Como recordo a Noite!
O desgosto que me obrigou a truncar o segundo romance, levou-me o pensamento para um terceiro, porem este já de maior folego. Foi o Guarany, que escrevi dia por dia para o folhetim do Diario, entre os mezes de fevereiro e abril de 1857, si bem me recordo.
Tudo se explica; é pela razão, que eu disse. Tentei apertar-me nos taes ambicionados laços, seduzido pelas promessas dos romancistas moralisadores; a final vi que me magoavam como laços que eram... Mas que versos foram esses, que me despertaram tão salutares ideias? Não me recordo.
Sim... da Anna do Carmo... aquella mocetona que morava comtigo na rua Direita, aqui ha dez annos... Não sei... não me recordo... não sei de quem me fallas... adeus... até outro dia... Espera homem disse o padre inexoravel ao confuso arcediago que suava em janeiro como o seu amigo Silva no mez de agosto, por vêr alli tão perto o francez, que não perdia uma palavra do dialogo.
Assim o deixei e daí a pouco, estendido na minha enxerga tambêm espartana, subia, através dum sonho jovial e erudito, ao planeta Vénus, onde encontrava, entre os olmos e os ciprestes, num vergel, Platão e Zé Brás, em alta camaradagem intelectual, bebendo o vinho da Rética pelos copos de Torges! Travámos todos três bruscamente uma controvérsia sôbre o século XIX. Ao longe, por entre uma floresta de roseiras mais altas que carvalhos, alvejavam os mármores duma cidade e ressoavam cantos sacros. Não recordo o que Xenofonte sustentou
Escreve o author da Chave do enigma fallando da sua infancia: «Fadada vinha pois, segundo cuido, aquella creança só para poeta, e poeta unicamente de branduras.» Vendo-se ainda nas recordações longiquas do passado, continúa: «Foi a infancia do innocente, que eu ainda me recordo bem de ter conhecido, rosada, chilreada, alegrissima como quasi todas as auroras.
E assim de colheitas a lavras, crestando ao sol das eiras, caçando a perdiz nos matos geados, rachando a melancia fresca na poeira dos arraiaes, arranchando a magustos, serandando á candeia, atiçando fogueiras de S. João, enfeitando presepios de Natal, por alli me passaram docemente sete annos, tão atarefados que nunca logrei abrir o Tratado de Direito Civil, e tão singelos que apenas me recordo quando, em vésperas de S. Nicolau, o abbade cahiu da egua á porta do Braz das Córtes.
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