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Atualizado: 21 de julho de 2025
Thereza teve a sinceridade de responder que não tinha reparado na frieza de seu primo, e chamou para junto d'ella uma menina, para evitar que a montanha se abrisse em vulcões. Pouco depois ergueu-se, e sahiu da sala. Eram dez horas e tres quartos. Thereza corrêra ao fundo do quintal, abrira a porta, e, como não visse alguem, tornou de corrida para a sala.
E, realmente, fizeram a seguinte descoberta: que não podia ser gato de casa, porque o não tinham, e não podia ser gato de fóra, porque os muros do quintal eram muito altos, e estavam eriçados de cacos de garrafa. Será elle rato de agua, ó Gertrudes?! Nada, sr. padre-mestre, isto menos póde ser dente de rato.
A caudalosa corrente d'este soliloquio foi interrompida pela apparição de nova personagem á porta do quintal. Deixe estar, meu padrinho, deixe estar; tenha um bocadinho de paciencia.
Thereza não reflectiu, respondendo a Simão, que n'aquella noite se festejavam os annos de seu pae, e se reuniam em casa os parentes. Disse-lhe que ás onze horas em ponto ella iria ao quintal, e lhe abriria a porta. Não esperava tanto o academico. O que elle pedia era fallar-lhe da rua para a janella do seu quarto, e receava impossivel este prazer, que elle avaliava o maximo.
Mestre Romão ordenou que lhe levassem o cravo para a sala do fundo, que dava para o quintal: era-lhe preciso ar. Pela janella viu na janella dos fundos de outra casa dous casadinhos de oito dias, debruçados, com os braços por cima dos hombros, e duas mãos presas. Mestre Romão sorriu com tristeza. Aquelles chegam, disse elle, eu saio. Comporei ao menos este canto que elles poderão tocar...
Jesus! Virgem Santa! volveu D. Anna, enclavinhando os dedos, e estirando os braços supplicantes para uma imagem da Mãe de Christo. Mas onde está elle? tornou o velho. Se não sahiu pelo quintal, por onde é que foi? Eu estava na sala do meio, e não o vi passar na sala de espera... Não? não viu?... perguntou ella precipitando as vozes acompanhadas de gestos de pavor. Não, menina...
Adorava-a. Nas tardes de sol, os irmãos brincavam no quintal; chamavam-no, e como êle era o mais pequeno, faziam-lhe mimos, numa grande ternura protectora. Êle não ia, desculpava-se. Preferia ficar junto dela, na varanda de pedra, a vê-la bordar. Não queres brincar, Milinho? Vai, vai brincar com os manos. Êle erguia os seus olhos de veludo: Deixe-me estar ao pé de si, mamã.
N'um quintal da rua das Fontainhas, logo á entrada, descendo do Jardim de S. Lazaro, ha ainda hoje um casebre, que n'esse tempo pertencia a duas pobres mulheres, donas do cão. Ali piedosamente receberam o guitarrista, que na primeira noite de hospedagem fôra mordido pelo animal, que dava pelo nome de Janota, e se rebellara contra todos os affagos do hospede.
Mas ao chegar junto á arvore, donde se descobria todo o quintal, não poude reprimir um gesto de pavôr. Ah, para que viera ali, numa febre apreensiva de lembranças, para reviver uma vida que já não existiria mais, para materialisar uma saudade que já não poderia sêr realidade... para quê?!...
Uma tarde, estava Peregrina no quintal a tocar violino junto á Fonte Verde, de costas para a alameda, quando ouviu a folhagem... Voltou-se. Ah! és tu? disse com enfado a Edgar, que avançava para junto della, sentando-se á beira da Fonte. Sou eu que estou aqui a ouvir-te ha muito tempo. Que bem comprehendes o violino!
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