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Atualizado: 30 de setembro de 2025
E eu que segredo quero Co'hum criado de meu pae? E vós, mana, fazeis fero? Ao diante vos espero, Se adiante o caso vae. O madraço! quem o vir Fallar de siso co'ella... Então vós, gentil donzella, Folgais muito de o ouvir? Si, porque me falla nella; E eu como ouço fallar Nella, como quem não sente, Folgo de o escutar, Só para lhe vir contar O que della diz a gente; Qu'eu não quero nada delle.
Quando vim da materna sepultura De novo ao mundo, logo me fizerão Estrellas infelices obrigado: Com ter livre alvedrio, mo não derão; Qu'eu conheci mil vezes na ventura O melhor, e o peor segui forçado. E para que o tormento conformado Me dessem com a idade, quando abrisse Inda menino os olhos brandamente, Mândão que diligente Hum menino sem olhos me ferisse.
Ó tu, divino aposento, Minha patria singular, Se só com te imaginar, Tanto sobe o entendimento, Que fara se em ti se achar? Ditoso quem se partir Para ti, terra excellente, Tão justo e tão penitente, Que despois de a ti subir, Lá descanse eternamente! Querendo escrever hum dia O mal, que tanto estimei; Cuidando no que poria, Vi Amor que me dizia: Escreve, qu'eu notarei.
Eu que vos posso dizer? Ja não tenho em mi poder, Segundo me sinto agora, Para poder responder. Respondei-lhe, vós Solina, Pois que a vós me entreguei. Bofé não responderei: Veja ella o que determina. Não o vejo, nem o sei. Pois eu tambem não sei nada. Porque? Do que eu fizer, Se despois se arrepender, Dirá qu'eu fui a culpada. Eu só quero a culpa ter.
Não póde mal haver para comigo, De qu'eu ja me não possa bem livrar, Senão do que me ordena Amor imigo. Fiou-se o coração, de muito isento, De si, cuidando mal que tomaria Tão illicito amor, tal ousadia, Tal modo nunca visto de tormento. Quem quizer ver d'amor huma excellencia Onde sua fineza mais se apura, Attente onde me põe minha ventura, Porque de minha fé faça exp'riencia.
Nel pulso, que se alterava Si la via, ó si la oia. Que maneira ha de haver? Qu'eu certo me maravilho, Possa mais o amor do filho, Do que póde o da mulher. Finalmente hei-lha de dar, Que a ambos conheço o centro. Quero-o ir alevantar, E iremos para dentro Neste caso praticar.
Humilde em tanta gloria ella se ria, E errando hião sôbre ella as várias flores: Eu, que vencido fui d'hum error cego, Áquelle honesto riso est'alma entrego. ERGASTO. Pastores deste bosque, que buscais, Anoitecendo, o lume por costume; Chegae a mi; qu'eu fico, se chegais, Que destes meus suspiros leveis lume.
No bem, como no mal, tambem me enleia: Inda agora o senti, ja reina e manda. Como queres, Anzino, qu'eu te creia Cousa que nem sonhada foi tégora? Não sabes de quem ama, o que receia? Fallarei com meu pae: fica-t'embora: No desengano seu teu bem consiste; Da palavra que dei não estou fóra. Com isto me deixou alegre e triste.
A manhãa bella, amena, Seu rosto descobrindo, a espessura Se cobre de verdura Clara, suave, angelica, serena. Oh deleitosa pena! Oh effeito d'Amor alto e potente! Pois permitte e consente Qu'ou donde quer qu'eu ande, ou dond'esteja, O seraphico gesto sempre veja, Por quem de viver triste sou contente.
O engano de maneira lhes fingia, Que despois que a meu mando as sobjugava, Com amor as matava, qu'eu não tinha. Porém logo o castigo que convinha O vingativo Amor me fez sentir, Fazendo-me subir Ao monte da aspereza qu'em vós vejo, Co'o pezado penedo do desejo, Que do cume do bem me vai cahir: Tórno a subi-lo ao desejado assento; Torna a cahir-me: em vão, emfim pelejo.
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