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Atualizado: 16 de junho de 2025


O velho então ergueu-se, em toda a altura do seu corpo potente e agigantado, e deixou ver a athletica figura, de sorte que pareceu ter-se elevado. E então, n'um tom terrivel d'amargura, que deixou todo o mundo alvoroçado, bradou num ai, n'um grito, extranho e novo Sou o Pranto do Povo e volto ao Povo! A Lagrima de Marmore

Em quanto passam Os dias infantis, as paixões tuas, Homem, qual então és, são debeis todas. Cresceste: ei-las torrente, em cujo dorso Sobrenadam a dôr e o pranto e o longo Gemido do remorso, a qual lançar-se Vai com rouco estridor no antro da morte, , onde é tudo horror, silencio, noite. Da vida tua instantes florescentes Foram dous, e não mais: as cans e rugas, Logo, rebate de teu fim te deram.

Talvez!... Mas se podér a sorte tanto Que os affaste de mim, que os derradeiros Suspiros meus orvalhem com seu pranto. Tudo se abraça n'este mundo, creia! O mundo é sonho passageiro, breve, Se além a sorte a sina nos descreve, Tambem o amor impelle a nossa ideia.

Foi breve este sonho de amor, e de encanto; Acordo, e procuro debalde uma flor; Inundam-se os olhos de angustia e de pranto, Ao ver que restam espinhos e dor! restam espinhos das pallidas rosas, A quem pobre artista não ousa pedir Os loiros frangrantes, as palmas viçosas, Que a fronte de genio devem cingir! restam espinhos? ai, não!

Elle, que vinha orgulhoso com os triumphos proprios e com os da filha, sobresaltou-se ao abraçal-a, Interrogou-a; pediu, ordenou; nada pôde saber que explicasse os vestigios de lagrimas que descobria n'ella; se instava, provocava-lhe o pranto; desistiu pois. Pobre pae! não pôde dormir aquella noite! Logo de madrugada teve de levantar-se, porque tinha de partir para o Porto em recovagem.

Quando poisar d'ausencia o escuro manto E se ouvir, n'uns timidos harpejos, O meu remoto e solitario canto, Ó brisas que passaes por estes brejos, Estou a ungil-a com saudoso pranto E a reanimal-a com ardentes beijos. Não sei se sabes quanto amor eu tenho, Guardado dentro d'alma, com fervor, Como um crente que estreita um Santo Lenho, Juncto do coração, cheio d'ardor.

E o velho abade, livido d'espanto, Exclamou afinal: «Tudo que existe é immaculado e é santo! Ha em toda a miseria o mesmo pranto, E em todo o coração ha um grito igual. Deus semeou d'almas o universo todo. Tudo o que vive ri e canta e chora... Tudo foi feito com o mesmo lodo, Purificado com a mesma aurora.

N'elle a tristeza encontraria um pasto; a sciencia, reflexões; o vicio, escolhos; a leviandade, assento; a desventura, consolação; o amor, silencio e pranto. Ensaiára-se o infante para a vida; o velho, para a morte; o moralista viria achar uncção para a verdade; o orador, persuasões, ternura, encantos.

Verteráõ os meus olhos duas fontes, Nascidas de alegria: Farão teus olhos ternos outro tanto: Então darei, Marilia, frios beijos, Na mão formosa, e pia, Que me limpar o pranto. Assim irá, Marilia, docemente Meu corpo supportando Do tempo deshumano a dura guerra. Contente morrerei, por ser Marilia Quem sentida chorando, Meus baços olhos cerra.

Inda tens as settas tintas, Inda enxugo inutil pranto: Ao teu venenoso encanto Novas victimas procura; E dá-lhe dessa ventura, Que atraz de mim corre tanto.

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