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Atualizado: 5 de junho de 2025


P. Que vantagem ha em pôr vidraça nas janellas? E. Ter as casas abrigadas do vento, da chuva, da poeira, e das moscas. P. Parece-me que, fechando-se as portas das janellas, não entrariam pelas casas dentro, nem moscas, nem poeira, nem chuva, nem vento. E. Mas cerradas as portas das janellas, ficariam as casas ás escuras, e não poderiamos vêr para fóra. P. Muito bem.

Como perde a paisagem a belêsa: A penumbra que a veste, e é sonho e graça... Adeus, ó Morte, ó velha irmã Da sombra, do silencio e do luar... Ó frio desencanto da manhã! vejo naufragar, Na voragem da aurora, o meu cantar! Ó claridade! Ó sol! Ó sol! Aparições do Ruido! Movimento desmedido! Poeira humana... Actividade!

Havia uma volupia fina, uma delicada sensualidade cada um dos ornatos, como em cada um dos caminhos da Quinta Alegre. A mesma latada verde clara, em que se via a poeira dos cachos que cresciam, se reproduzia e multiplicava nos marmores das sallas e da capella; e os corpos alvos das ninfas, das graças, hamadriadas contentes, dos faunos lascivos levantavam-se e sorriam no marmore das estatuas.

N'uma dessas manhãs justamente na vespera do meu regresso a Guiães , o tempo, que andára pela serra tão alegre, n'um inalterado riso de luz rutilante, todo vestido d'azul e ouro, fazendo poeira pelos caminhos, e alegrando toda a natureza, desde os passaros até os regatos, subitamente, com uma d'aquellas mudanças que tornam o seu temperamento tão semelhante ao do homem, appareceu triste, carrancudo, todo embrulhado no seu manto cinzento, com uma tristeza tão pesada e contagiosa que toda a serra entristeceu.

O homem ergueu para elle os olhos sujos, avermelhados da poeira e do sol, mas risonhos, quasi contentes: Tambem me chego pela Torre, meu Fidalgo. E, graças a Deus, me fazem muito bem. Então quando voltar diga ao Bento... Você conhece o Bento? Se conhecia! E a Snr.^a Rosa... Pois diga ao Bento que lhe umas calças, homem! Você assim, com essas calças, não anda decente.

E todo o meu trabalho de esta noite me parece o de um doido que quisesse com poeira reconstruir uma obra prima... Muitas vezes , aludi ao seu cinismo. Mas entendam-me: cinismo, disse-o o forçado genial de Reading é a coragem de dizer as coisas como são e não como deviam ser. E a Suze era assim, quando falava a alguêm que a compreendia.

A Natureza enflora os vis defeitos... Ri nas estatuas, urnas, nas imagens!.. E, ahi emfim, contentes, satisfeitos, Vós descansais das lugubres viagens!... Mas comtudo, no inverno, á triste Morte, Talvez seja mais duro o vento norte!... E vos gele inda mais os ossos nús!... Em quanto nós ingratos! descuidados! Vos deixamos chorar, abandonados, A poeira dos mortos feita luz!

........................................ Olháe-os hoje ainda... Olhos erráticos, Fitos não sei em que visões distantes, Parecem velhos ermitães lunáticos, Leitôres de alfarrábios esquipáticos, Sepultos na poeira das estantes...

Mas em logar de descançar, depois do banho lustral, tentei ainda, ao trote dôce de um burro, através da poeira quente do deserto libyco, visitar fóra do Cairo as sepulturas dos Kalifas. Quando á noite, na sala do Sheperd, me sentei diante da sopa de «rabo de boi», a fadiga tirára-me o animo de pasmar para outras maravilhas musulmanas.

outro tanto não acontece com os ricos e os fidalgos; passam-se seculos sem vermos o focinho a um figurão, como esse que veiu hoje, de modo que, quando algum nos apparece por , anda tudo n'uma poeira! Ora, venha, ande para dentro, que é tempo de descançar.

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