Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 5 de julho de 2025
E de noite iam vêr, sós, as mãos nas cintas, muitas vezes os braços se uniam a fosforescencia que se levantava na prôa, brilhante, n'uma espuma fina, como uma poeira de mica.
E o pequeno rancho abalou logo, desapparecendo no meio de nuvens de poeira. Eram cinco da manhã, o sol já estava resplandecente e o thermometro marcava 84^o ; entretanto as frescas virações do mar moderavam a ardencia excessiva da temperatura.
Os ceguinhos com a côr dos barros, Ou que a poeira no suor mascarra, Chegam das feiras a tocar guitarra, Rolam os olhos como dois escarros! E os pobres mettem medo! Os de marmita, Para forrar, por anno, alguns patacos, Entrapam-se nas mantas com buracos, Choramingando, a voz rachada, afflicta.
O Titó, que depois de Simão de Nantua, em pequeno, não abrira mais as folhas d'um livro, e não lêra a Torre de D. Ramires, murmurou, com um risco mais largo na poeira: Extraordinario, aquelle Gonçalo! O Videirinha não findára o seu enlevado sorriso: Tem muito talento... Ah! o Snr. Doutor tem muito talento. Tem muita raça! exclamou o Titó, levantando a cabeça.
E nele, embora em nevoa, encontrarás A Imagem de teu Filho... Ó minha irmã, Sei que és a campa viva onde ele jaz; Sei que este livro é cinza, poeira vã Que eu espalho em redor da tua cruz... Mas ante a negra dôr que me tortura, Quiz vingar-me da Morte, e ergui á luz, Cantando, este meu calix de amargura. Vi-o doente, ouvi os seus gemidos; Sinto a memoria negra, ao recordá-lo!
Mas ao alargar o collarinho, ensopado pelo ardor d'aquella tarde de Julho, entre a poeira da Magdalena, pensei com desconfôrto: «Santissimo Nome de Deus!
A mala-posta seguiu a trote largo pelo meio da estrada, aos solavancos, levantando nuvens densas de poeira, com grande ruido das rodas, fremito das vidraças e o tilintar constante dos guisos das colleiras. O manco atirou para o hombro com a mala das cartas, fincou o braço concavo da mulêta no sovaco direito, e desandou pelo atalho fóra, a coxear, para casa do Bento do correio.
A meio da jornada expiatoria, os seus longos cabellos soltos, como até entäo eram usados, cahiam-lhe em desalinho sobre a fronte, cheios da poeira dos caminhos, escorrendo de suor, fustigando-lhe as faces.
A cada passo um tumulo d'onde renasce uma amalgama, uma poeira verde, azul, doirada, cóva onde o Desconhecido remexe fórmas: o mar, as creaturas, as pedras, as tempestades, tudo vivo e a falar! O homem passa inconsciente mas eu tremo de pavor.
No alto ha um muro branco, uma cancella, uma mouta de pinheiros sempre verdes e em dialogo com o mar. Antes d'entrar, voltae-vos... Que immensa serenidade sahe d'esta paizagem!... Mar azul e céo azul confundem-se: tudo é poeira azul. A luz palpita.
Palavra Do Dia
Outros Procurando