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Atualizado: 5 de julho de 2025


E em quanto sigo para o lado opposto, E ao longe rodam umas carruagens, A pobre afasta-se, ao calor de agosto, Descolorida nas maçãs do rosto, E sem quadris na saia de ramagens. Um pequerrucho rega a trepadeira D'uma janella azul; e, com o ralo Do regador, parece que joeira Ou que borrifa estrellas; e a poeira Que eleva nuvens alvas e incensal-o.

Mas Gonçalo reclamava agua quente para se lavar da poeira, do suor, do sangue... E o Bento correu, berrando ainda pelo corredor! depois pelas escadas da cosinha «que fôra o chicote! o chicote, que elle déra ao Snr. DoutorGonçalo entrára no quarto, acompanhado pelo Barrôlo. E pousou o chapeu sobre o marmore da commoda, com um immenso ah consolado!

Anda attonito na rua, perdido n'um mundo que descobriu á prôa do seu barco como um navegador. No subterraneo do predio mora ha quantos annos? o homem do pacho, de quem ninguem sabe a historia. Emparedou-se. Odeia a luz: essa poeira azul, que imbebe os seres e as coisas, março, a arvore, a vida tumultuaria e larga como um rio, nunca mais a viu.

Vamos ao Credo. O carrilhão centuplica o enxame instrumental de grupos harmonicos, e é o momento em que o universo une a bocca á poeira, para afirmar essa que elle tanta vez terá sentido esmorecer no coração. Oh, a musica do velho era uma grande opera de effeitos supremos, onde a alma se banhava aspirando ao mysterio d'um ideal celeste e inaccessivel.

Então Gonçalo sentiu a desolada solidão que o envolvia, o separava da vida, alli desgarrado, e sem soccorro entre a poeira e a alma errante dos seus avós temerosos! E de repente estremeceu, no arripiado mêdo de que outra tampa estalasse com fragor e atravez da fenda surdissem lividos dedos sem carne!

Heide prostrar-me na sua presença, heide humilhar-me deante do filho de minha filha, heide arrastar na poeira de seus pés éstas cans e éstas rugas... morrerei de vergonha e de remorsos deante do meu filho, mas elle hade saber a verdade. Sahiam com tal impeto e com tam desacostumada energia éstas mysteriosas e tremendas palavras da bôcca da velha, que Fr.

sem embaraço, direito no sellim, no gosto d'aquella intimidade com o Fidalgo da Torre, o Sôlha esquecia a chaga, a dôr que adormentára. E á estribeira do Sôlha, attento e sorrindo, o Fidalgo estugava o passo na poeira branca.

Era differente... Havia rumor nas folhas e o vento dizia aos ramos historias acontecidas n'outros montes. Ha epochas em que o vento traz noivados, ais de sapos, frangalhos arrancados ás flores... Se aquella poeira fosse luar... E se o luar se pozesse a correr sobre mim, aquecendo-me como outr'ora, quando em mim subia não sei o quê de mysterioso e forte?

Não sei se repararam... As creaturas mesmo antes da agonia pertencem mais a um outro mundo do que á terra. A materia está toda imbebida de mysterio, ha mais luz do que noite... As coisas que pertencem ao corpo emmudecem e põe-se a falar dentro em nós a poeira d'astros de que é feita a alma. A Arvore! a Arvore!... dizia ella para Sofia Donde nasce aquillo olhe que a faz tremer?

Vae-se fundir um dinheirão na tal estrada! E por ahi se rosnam coisas! Emfim, politicos! politicos! Todos são os mesmos... Vae por ahi uma poeira dos meus peccados com a ordem a respeito do cemiterio; e com a historia do Herodes!

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