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Atualizado: 5 de junho de 2025
A morgada de Soutello, D. Maria Helena Alvares Moniz e Sá de Pamplona, tinha sessenta anos, gastos em viagens pias, devoções e os maiores cuidados com a saude e instrucção duma filha, rapariga interessante, segundo Peregrina. A velha fidalga era senhora de poucas letras, conforme o uso antigo nas pessoas da sua prosapia. Tinha, contudo, maneiras distinctas, que a absolviam das poucas letras.
Amae a Biblia pelas suggestões que vos der, incidentemente! Sabei amar e não precisareis de ler. Ao acabar a missa, trocámos cumprimentos com o monsenhor, as Senhoras de Soutello e ainda com um novo personagem que appareceu a reverenciar Peregrina, num desconcerto grosseiro, embora amavel de intenção.
«D. Maria Peregrina Alvares de Lorena e Villa-Verde, filha de D. Maria de Lorena Eannes de Castro e Villa-Verde e de D. Antonio Alvares Muito Nobre Leite Moniz de Sá, nasceu em 31 de outubro de 1880. O brasão da muito illustre Casa de Lares explica alguns daquelles appellidos.
Retirei com o monsenhor. Conversamos acêrca de Peregrina. Perorei a apologia condicional da obra della, explicando as minhas reservas para uma parte do seu trabalho, pelo que ahi havia de doentio. E monsenhor, como falando comsigo: E quem sabe se o talento della não é a doença? Se curando-se não faria de si uma creatura vulgar!
Havia quatro annos que Maria Peregrina entrára, sendo a primeira alumna do collegio, apesar das extravagancias de genio, que a disciplina britanica não conseguira modificar e ia indulgenciando em attenção aos seus talentos. Recebeu a noticia da morte do Tio com tristeza.
Era o melhor e peor duma raça que, junta a ella, estreitava o abraço de duas civilizações a suicidarem-se... Ah! se ella tivesse vindo commigo, dizia Peregrina, como eu reveria a velha Hellada!... Só vê bem quem recebe suggestões para produzir. Mas só produz quem ama. E só ama quem possue...
Abraçai José Joaquim Gonçalves Basto, e sentireis pulsar o melhor e mais infeliz dos corações! Infeliz!... Com tão prospera monção ao entrar em bonançoso mar? Amado por aquella peregrina dama, cujo espirito cultivado em Paris e Londres competia com a distincção da belleza? Infeliz, sim, e porque não?
Usava o cabello quasi rente. Era um pouco curvado, franzino e distincto. De resto muito sombrio, e, no dizer de Peregrina, em tudo avesso ao typo classico do abbade minhoto no geral bonacheirão e grosseiro. Que lhe parecia um santo monsenhor José d'Andrada, explicava á puridade.
Vasco Martim de Mello morreu no empenho de pôr a lança no rei. Gonçalo Annes sahiu illeso do voto cumprido. E Martim de Sousa, tão extensamente cumpriu a sua as novenas succederam-se em tanta copia que a peregrina Aldonsa houve do seu pontual servidor dous filhos que se chamaram Martim e Pedro.
Os olhos de turquesa da extrangeira nublaram-se de lagrimas; cahiu a soluçar sobre o peito forte de Peregrina, que a afagava friamente. Bateram á porta. Era Violet e Salomé. Esperae um pouco! disse a Artista. E, dentro de breve tempo, sahiam as duas a encontrar-se com a antiga condiscipula e Salomé.
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