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Atualizado: 18 de outubro de 2025
Gonçalo sorriu, encolheu os hombros: Que tolice, Casco!... Pois a sua mulher apparece ahi n'uma noite d'agua... E o pequenito doente, coitadito, com febre... Como vae elle, o Manelsinho? O Casco murmurou do fundo da sua humildade: Louvado seja Deus, meu senhor, muito sãosinho, muito rijinho.
A duvida era uma unica: este homem tinha um filho natural d'uma creada, mas nunca o reconhecera, correndo-o com uma bengala uma vez que o pequenito, por conselho da mãe, lhe pedira a benção no meio da rua. Pretendia que elle fosse filho d'um creado, com quem a rapariga tivera amores, mas, para maior segurança, quando o rapaz tinha quatorze annos, mandou-o para o Brazil.
E Jacintho, para quem elle mais especialmente arregalava os olhos tristes, e que aquella miseria, e a sua muda humildade, embaraçavam, acanhavam horrivelmente, só soube sorrir, murmurar o seu vago: «Está bem, está bem...» Fui eu que dei ao pequenito um tostão, para o fartar, o despegar dos nossos passos.
O pequenito ao lado, agora que na rua tinham acabado os tropeços, olhava para onde olhava o cego. A cabelleira loira, toda em anneis, não lhe cabia dentro do chapéo e cahia-lhe, revolta, pela testa, ao longo das faces, pelas costas. Era lindo, lindo! E o cego, que o não via, continuava a sorrir! Deixei-os passar adeante. A rua alargava-se entre casarias irregulares.
Depois vinham as sestas, cerrando os olhos na contemplação das flores que se abriam ao sol exalando aromas n'uma mysteriosa fecundidade. Uma tarde, por um dia de julho, Maria veio, como de costume, trazer o jantar a Claudio, o cesto á cabeça coberto d'uma toalha alva e grosseira; nos braços o pequenito, repousada a fronte sobre o hombro da mãe, no abandono em que o somno o vencia.
Ainda vives, Tranqueira? exclamou o clerigo E sempre com o pequenito de Ruivães!?... Até á morte, snr. padre mestre!... Pois por aqui? V. s.ª por estas terras?... Que é feito do snr. Fernão? e da fidalguinha? Leva-me lá acima, homem, que pelos modos temos que marinhar atalhou o padre.
Como durante o espectaculo a actriz não tivesse correspondido á impertinencia dos meus olhares frechados por um binoculo, quando ella passou, voltei-lhe as costas e não a cumprimentei. Vejam que despeito! Chegou-se ella ao pequenito, acariciou-o, e disse-lhe, a sorrir: Tu não voltas a cara á gente, não Josué? E fitou-me com ar insinuante.
Como eram muitos os mais velhos levantavam nos braços os pequenos para que vissem o Recem-nado e diziam-lhes: «Pede!» As crianças, sorrindo, pediam pelo gado e pelas fontes: que ovelha alguma morresse, que nunca as aguas seccassem. Um pequenito, sentado no hombro de um agigantado pegureiro, olhava pensativo e calado. «Pede!» disse-lhe o homem.
As despedidas foram breves que nem o marido gostava de expansões nem o pequeno Claudio, tonto de somno, podia dar-lhes grande attenção. A mãe acompanhou-os até á porta e logo os viu perderem-se na confusão da neblina mal illuminada pelo luar, ladeira abaixo, o pequenito pela mão do pae, atraz o creado, varapau ao hombro e sobre elle a caixa de folha, vibrando estridula e compassada.
E vejo-os ainda a descerem pelos beccos, o velho meneando a cabeça, o pequenito a dar-lhe a mão? Degráo, avôsinho? ambos com os olhos no céo, a estrella a correr... Que lindas estrellas vê o cego! Andavam todos pasmados, a falar baixinho pelos cantos. O D. Affonso parecia outro!
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