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Atualizado: 20 de julho de 2025
Despovoaram-se os logares da freguezia e dos arredores para o acompanhar, e quando o corpo saiu do presbyterio, o chôro de toda a aldeia honrou aquellas cinzas tão amadas. Com razão! Não era o velho parocho o pae, o amigo, o bemfeitor de todos?
Porque se a rapariga me entrega a direcção da sua alma, então podemos dizer que lhe acabaram as difficuldades, e temol-a no caminho da graça... E quando lhe vai fallar, D. Josepha? D. Josepha, «como julgava peccado adiar», estava decidida a fallar-lhe essa mesma noite. Não me parece, D. Josepha. Hoje é noite de pezames... O escrevente naturalmente está lá... Credo, senhor parocho!
O Chateaubriand português, o defensor mais eloquente que o christianismo teve em Portugal e cujo merito litterario é comparavel ao de S. Paulo e Santo Agostinho, foi tambem o adversario mais implacavel do jesuitismo e da reacção ultramontana. O sublime auctor da Harpa do crente e do Parocho d'aldeia recebeu do beaterio fanatico e d'aquelles hypocritas para quem a religião é apenas um instrumento de politica os epithetos de impio, de irreligioso, de anti-christão e até de atheu.
Crê o distincto publicista que aquelle castro é o mesmo outeiro a que o parocho depoente de 1758 chamou Monte do Murado, pertencente á freguesia de S. Martinho de Mozellos. Confessando que, sem a inspecção dos logares, a base é instavel, em todo o caso affiguram-se-me aqui dois castros distinctos. E d'ahi para o norte, são frequentes na faixa atravessada pelo caminho romano.
Não leu o Districto!? Era papel em que elle não puzera os olhos, disse. Então as senhoras indignadas romperam: Ai! é um desafôro! Ai! é um escandalo, senhor parocho! Natario, com as mãos enterradas nas algibeiras, contemplava o parocho com um sorrisinho sarcastico, soltando d'entre os dentes: Não leu! Não leu! Então que fez?
Olhe, senhor parocho, disse a S. Joanneira, não se offenda com o que lhe vou dizer, mas eu já lhe queria como filho... E levou o lenço aos olhos. Tolices! exclamou o conego. Pois então elle não póde vir aqui em amizade, passar as noites para o cavaco, tomar o seu café?... O homem não vai para o Brazil, senhora!
Arreceou-se de seguir viagem á noite, por meio de campos, porque partir uma perna não é difficil. Felizmente avistou uma cavidade no topo de uma arvore, exclamando: Louvado Deus, já tenho casa para dormir. Quando ia a pegar no somno, ouviu a voz de tres homens que abancaram por baixo da arvore, ceando e conversando: Como havemos de proceder para roubar a esse rico parocho toda a sua fortuna?
Foi andando para casa, devagar, com os olhos arrazados d'agua. A criada veio logo á escada dizer-lhe que o tio Esguelhas, n'uma afflicção, viera procural-o duas vezes, haviam de ser nove horas. A Tótó estava a morrer, e só queria receber os sacramentos da mão do senhor parocho.
Mas a Amparo achava melhor um calix de vinho do Porto; e correu acima a buscar-lh'o, tropeçando nos pequenos que se lhe penduravam das saias, dando ais, explicando pela escada á criada que tinham querido matar o senhor parocho!
Deixe fallar, senhor parocho! exclamou a S. Joanneira. Ora a tolice! Isto, em se lhe dando confiança!... Mas Amaro promptificou-se, rindo, todo contente: elle estava alli para o que quizessem, até para dobadoura! Era mandarem, era mandarem!
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