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Atualizado: 22 de julho de 2025
Inflama-se v. ex.ª porque chamei selvagem á maioria dos paraenses, epiteto que se poderá estender á maioria dos brazileiros, se elles de futuro não protestarem contra o insulto de que temos sido e continuaremos a ser alvo! O serem selvagens não lhes tira a honra de serem respeitadores da vida e da propriedade alheia.
Pércheiro, se não póde evitar que o seu livro cheire a polvora, por assim dizermos, se não póde cohibir violencias de estylo, que a sua situação amplamente desculpa, mostra comtudo o desejo de ser imparcial, e verdadeiro, porque esteia a cada passo a sua narrativa em documentos que a comprovam, e os capitulos puramente historicos do livro quasi que se compõem de extractos dos jornaes paraenses, onde podemos seguir, dia a dia, o desenvolvimento dos successos.
Da segunda parte, onde apparece, com as Yaras paraenses, uma ponta de bom humor, pedimos permissão para salientar ainda dois trabalhos: Mater dolorosa e A filha do Pagê, conto indigena com que o auctor fecha o seu livro. Entre as Nymphéas, embora impresso em Buenos-Aires o trabalho typographico é admiravel não está á venda n'aquella capital.
Para salvarem da responsabilidade, que tão justamente cabia á sociedade paraense, diziam os optimistas, e entre estes o auctor do Brazil, que a Tribuna não era bem acolhida por aquelle povo; mas o pasquim assim respondia aos calumniadores: «Conhecedores como somos, d'este estado morbido da nossa sociedade, exultamos de prazer quando recebemos o nome de algumas senhoras paraenses que mandaram inscrever-se entre os assignantes da Tribuna.
O rio tragou a funebre contribuição, fechou-se murmuroso, em circulos concentricos. A anciã tornara a cair genuflexa, soluçante e transfigurada no seu apaixonado desespero. Em terra, bem á orla da floresta ancestral, mil aves garrulavam na copa gigante d'uma feroz sapupema secular. Yaras paraenses
«Não tenho embaraço algum a pronunciar-me clara, sincera e positivamente, não só contra a propaganda da Tribuna, mas ainda e sobretudo contra a linguagem de que tem sido victimas muitos dos subditos de S. M. Fidelissima, que são honrados negociantes e ricos proprietarios n'esta capital; propaganda e linguagem que teem mareado o bello conceito que já gosavamos, nós os paraenses, na Europa e nos Estados-Unidos.
Já vê o meu illustre contendor, que nem a todos chamo botocudos, titulo que bem podia caber aos assassinos de Jurupary. No Brazil ha homens civilisados, especialmente no sul, que se horrorisam com os actos de selvageria praticados pelos paraenses, a quem não distinguem com o doce nome de compatriotas. Mas o que é quasi geral, especialmente desde o Rio de Janeiro para o norte, é que os brazileiros, como acontecia ás raças que antigamente predominavam na America do sul, odeiam os portuguezes. Isto é que é irrefutavel.
Esses mesmos navios conduziam para a Europa ou para a Africa os repatriados, que não podiam supportar os disturbios dos paraenses!!! Os portuguezes que em 1835 e 1848, poderam, a muito custo, escapar ao punhal dos cabanos, regressavam, pouco tempo depois, ás provincias do Pará e Pernambuco, theatros onde se representaram tão horriveis dramas!!! E que haviam elles de fazer?
Houve exaltação da parte da imprensa portugueza, exaltação justificadissima, em face do espesinhamento do nosso pavilhão, por subditos brazileiros, n'uma das praças publicas da cidade do Pará, em principios de 1873. Essa exaltação recrudesceu quando as auctoridades brazileiras deixaram impune o acto vandalico dos desordeiros. Esta impunidade armava contra nós os paraenses.
E o povo brazileiro, permitta-me a repetição, é responsavel pelos desmandos dos paraenses, porque até hoje ainda não vimos que os seus representantes tomassem medidas energicas contra o estado de effervescencia revolucionaria, que existe no Pará, ha mais de tres annos.
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